PATRIMÔNIO FESTIVO, ÉTNICO E TERAPÊUTICO: RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E CULTURA QUILOMBOLA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2020v1n55ID23535

Resumo

Nos territórios quilombolas do município de Cachoeira, Bahia, observa-se um processo de florescimento cultural com algumas iniciativas de patrimonialização mobilizadas pelas comunidades. Nesse processo tem especial destaque a cultura afro-religiosa para uma parcela dessas comunidades, afinando-se a tendências mais amplas de inclusão gradual dos bens culturais das populações minoritárias, ampliando, assim, o escopo dos “bens culturais”. Neste artigo apresentamos algumas dessas iniciativas, a exemplo da Festa de São Roque e os peditórios da Esmola Cantada; de implantação do turismo étnico de base comunitária da Rota da Liberdade; de revalorização das terapêuticas tradicionais; e de mobilização político-cultural afro-religiosa da Festa da Ostra, locus de visibilização e inventividade de símbolos e experiências dessas comunidades. Nessas iniciativas, referentes materiais, sensoriais e estéticos afro-religiosos comparecem na fundamentação das “políticas de autenticidade” para a patrimonialização da cultura quilombola.

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Publicado

11-12-2020

Como Citar

TAVARES, F.; BASSI, F. .; CAROSO, C. PATRIMÔNIO FESTIVO, ÉTNICO E TERAPÊUTICO: RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E CULTURA QUILOMBOLA. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 55, 2020. DOI: 10.21680/2238-6009.2020v1n55ID23535. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/23535. Acesso em: 14 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê/Dossier