TRILHAS FEMININAS: LEVES PEGADAS AO RITMO DA EXPROPRIAÇÃO NO CONTEXTO DO ALTO VALE DO JEQUITINHONHA MINEIRO

Autores

  • Roberta Alves Silva Graduada em Licenciatura em Educação Do Campo: Ciências da Natureza pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM/MG. Mestranda do programa Interdisciplinar de Estudos Rurais pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM/MG. https://orcid.org/0000-0002-7479-7193
  • Rafael Pereira Santos Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG/MG. Graduado em Ciências Humanas/Sociais e Linguagens e Códigos pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM/MG. Mestre em Estudos Rurais pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM/MG. https://orcid.org/0000-0002-2034-6223
  • André Rodrigo Rech Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD. Mestre em Biodiversidade: Botânica pelo INPA. Doutor em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Professor na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM/MG. https://orcid.org/0000-0003-4685-7483

DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2020v1n56ID23683

Resumo

A mobilidade humana resulta de vários processos sociais e embora possa ser uma escolha, em muitas situações, ela é impositiva, compulsória e até violenta. Neste sentido, com base nas raízes históricas das mulheres do Vale do Jequitinhonha, o objetivo desse artigo é entender o papel social que a migração –sobretudo a migração feminina – tem tido na estruturação do modo de vida da comunidade Quilombola Monte Alegre, no município de Veredinha, em Minas Gerais. Para tanto, empregamos como metodologia neste processo a pesquisa participante, prezando pela participação efetiva dos sujeitos envolvidos. No decorrer deste trabalho, identificamos quatro formas de deslocamento feminino: a migração permanente com foco nos estudos, a migração para trabalho nas capitais-êxodo rural, a pendular e a sazonal. A migração foi identificada como uma forma de resistência da comunidade, mas ao mesmo tempo como um processo de transformação do modo de ser e de viver do povo, sendo o elemento responsável pela desterritorialização e reterritorialização dos comunitários, com a ressignificação social e feminina.

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Publicado

24-12-2020

Como Citar

SILVA, R. A. .; SANTOS, R. P. .; RECH, A. R. . TRILHAS FEMININAS: LEVES PEGADAS AO RITMO DA EXPROPRIAÇÃO NO CONTEXTO DO ALTO VALE DO JEQUITINHONHA MINEIRO. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 56, 2020. DOI: 10.21680/2238-6009.2020v1n56ID23683. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/23683. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê/Dossier