CORPOS EM CHOQUE NO “MUNDO”: SOBRE VIAGENS, FRONTEIRAS E OS DESAFIOS DO “ENTRE-LUGAR”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2020v1n56ID23684

Resumo

Apostando na potência de uma escrita em ensaio, apresento aqui uma proposta de experimentação narrativa que possa conduzir o leitor a visualizar e sentir na própria etnografia a forma como nossas trajetórias, nossos corpos, nossas marcas e nossos medos delimitam pesquisas antropológicas sobre fronteiras, movimentos e experiências de mobilidade. Como podemos reinserir narrativamente nossos corpos no mundo? Como podemos fazê-lo, levando em conta tanto as “viagens” que nos constituem como sujeitas, quanto como mulheres antropólogas? Com essas ideias em mente, ao longo do texto, a descrição do choque entre diferentes corpos no mundo – os meu e os dos sujeitos com quem interagi em minha pesquisa de campo na Amazônia brasileira – será meu ponto de partida para conduzi-los dentre os elementos de uma teoria etnográfica genderizada/sexualizada dos movimentos pela fronteira em expansão.

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Publicado

24-12-2020

Como Citar

BEMERGUY, T. de S. . CORPOS EM CHOQUE NO “MUNDO”: SOBRE VIAGENS, FRONTEIRAS E OS DESAFIOS DO “ENTRE-LUGAR”. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 56, 2020. DOI: 10.21680/2238-6009.2020v1n56ID23684. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/23684. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê/Dossier