“EU TE BENZO, MAS QUEM CURA É DEUS”: BENZIMENTO E BENZEDORES NO MUNICÍPIO DE AMATURÁ-AM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2238-6009.2023v1n61ID27626

Resumo

O presente artigo é fruto de um estudo que assumiu o propósito de conhecer o ato de benzimento (atividade terapêutica, a qual se realiza através de uma relação dual entre cliente e benzedor) que (re) existe na cidade de Amaturá mesmo com o avançar da tecnologia e de todos os preconceitos que existentes sobre essas atividades na sociedade contemporânea. A pesquisa teve seu desenvolvimento a partir do aporte das abordagens qualitativas com a utilização da técnica da entrevista semiestruturada e observação participante. Por meio da aproximação e convivência com os interlocutores tende a descrever e analisar as atividades desenvolvidas pelos benzedores em um município que fica localizado no interior da Amazônia. Com a pesquisa ficou evidenciado que as práticas tradicionais dos benzedores (homens e mulheres que realizam as práticas de benzeduras) são legitimadas pelas relações de fé e confiança que existem em torno de tais saberes, que podem ter suas origens a partir de experiências mágico-religiosas ou mediante à passagem da missão da benzedura por meio da oralidade. De maneira geral, a pesquisa mostra que os detentores dos saberes tradicionais de benzimento possuem uma variedade gigantesca de conhecimentos sobre as ervas, os modos de benzer e as formas de intervir nas enfermidades que rondam tanto o mundo físico quanto o espiritual, trazendo alívio a todos que necessitam da benzeção, essencial para a vida da população local.

Palavras-chave: Benzimento; Benzedores; Saberes Tradicionais em Saúde.

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Biografia do Autor

Renilda Aparecida Costa, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, Brasil

http://lattes.cnpq.br/6498691376146312

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Publicado

15-12-2023

Como Citar

RUBEM, E. G. .; COSTA, R. A. “EU TE BENZO, MAS QUEM CURA É DEUS”: BENZIMENTO E BENZEDORES NO MUNICÍPIO DE AMATURÁ-AM. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 61, 2023. DOI: 10.21680/2238-6009.2023v1n61ID27626. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/27626. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Fluxo Contínuo/Continuous Flow