ADMINISTRANDO A “REVOLUÇÃO”: FORMANDO O DEBATE PÚBLICO SOBRE A PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PrEP) NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.21680/2238-6009.2022v1n60ID31171Resumo
Esse artigo busca entender a emergência do debate público e os efeitos sociais e culturais da implantação de novas tecnologias de prevenção, em especial a profilaxia pré-exposição (PrEP) no Brasil. Assim, considero brevemente os antecedentes que conformam a prevenção da infecção do HIV, que tem se forjado e reorientado desde a década de 1980 no país. Gostaria de mostrar como a prevenção anti-HIV, considerada como a convergência singular de ideia-prática-tecnologia-política, está sendo ressignificada e acionada como uma tecnologia biomédica em práticas e discursos públicos, muitas vezes acentuando a ideia de uma “revolução na prevenção da aids”. Está em jogo um campo social de posições sobre a gestão do risco de infecção do HIV, onde se relacionam ativistas, cientistas, agentes governamentais, os mídia e os “consumidores”.
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