O “RESGATE” DAS PLANTAS MEDICINAIS PARA “RETIRAR” AS MULHERES DE CASA: A EXPERIÊNCIA DA COMISSÃO SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO POLO SINDICAL DA BORBOREMA, NA PARAÍBA

Autores

  • Mariana Leal Rodrigues

Palavras-chave:

Plantas medicinais. Conhecimento Tradicional. Trabalhadoras rurais.

Resumo

No agreste da Paraíba há centenas de grupos de mulheres voluntárias comprometidas com o “resgate” de saberes tradicionais sobre cuidados com a saúde por meio de plantas medicinais. Esses grupos são majoritariamente formados por mulheres que produzem preparações medicamentosas, suplementos alimentares, sabonetes e pomadas, vendidos a preço de custo ou doados. Elas se organizam em comissões nos sindicatos de trabalhadores rurais do Polo Sindical da Borborema, a fim de promover a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares locais. Elas promovem oficinas, encontros e visitas mútuas para difundir o uso de plantas medicinais, assim como outros saberes tradicionais na agricultura familiar. As atividades envolvendo troca de saberes sobre plantas medicinais têm motivado a maior participação feminina nos sindicatos da região e ampliado o debate sobre a desigualdade de gênero.

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Biografia do Autor

Mariana Leal Rodrigues

Professora adjunta do Departamento de Saúde Coletiva da Unirio

Doutora em Ciências Sociais pelo PPCIS/UERJ

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Publicado

12-03-2015

Como Citar

RODRIGUES, M. L. O “RESGATE” DAS PLANTAS MEDICINAIS PARA “RETIRAR” AS MULHERES DE CASA: A EXPERIÊNCIA DA COMISSÃO SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO POLO SINDICAL DA BORBOREMA, NA PARAÍBA. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 43, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/6808. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê/Dossier