VaR histórico como ferramenta de avaliação da diversificação de fundo de ações

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2176-9036.2022v14n2ID29387

Palavras-chave:

VaR; Fundos de Ações, Mercado de Capitais.

Resumo

Objetivo: O objetivo do presente estudo é avaliar a potencial perda máxima em carteiras de investimentos mais concentradas e carteiras mais diversificadas utilizando como ferramenta para o controle e gerenciamento do risco de mercado, o cálculo do VaR. Para isso, o estudo se propôs a responder a seguinte questão de pesquisa: “Os fundos de ações mais diversificados apresentam menor risco?”.

Metodologia: O modelo de simulação histórica foi aplicado, considerando sete carteiras de fundos de investimentos em ações (FIAs) e 493 retornos diários, sob o nível de confiança de 95%.

Resultados: Os resultados indicaram que a perda máxima esperada é superior em carteiras mais concentradas. Portanto, a estratégia de diversificação auxiliou na redução do risco e é um instrumento importante a ser considerado em um portfólio de ações.

Contribuições do Estudo: A contribuição central do estudo é a de fornecer subsídios para investidores e gestores de recursos ao passo em que traz uma simulação e uma aplicação prática do VaR na análise da diversificação das carteiras dos fundos de investimentos em ações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Victor Amancio de Oliveira, MBA in Finance from FEA-RP/USP and Internal Auditor of Market Risk at Banco Santander. FEA-RP/USP

MBA in Finance from FEA-RP/USP and Internal Auditor of Market Risk at Banco Santander. FEA-RP/USP.

Rafael Moreira Antônio, PhD in Controllership and Accounting from FEA-RP/USP and Coordinator of Matrix Projects of Multimarket Funds at DTVM of Caixa Econômica Federal.

PhD in Controllership and Accounting from FEA-RP/USP and Coordinator of Matrix Projects of Multimarket Funds at DTVM of Caixa Econômica Federal.

Rafael Confetti Gatsios, PhD in Finance from FEA-RP/USP and Professor of the Accounting Department at FEA-RP/USP. FEA-RP/USP

PhD in Finance from FEA-RP/USP and Professor of the Accounting Department at FEA-RP/USP. FEA-RP/USP.

Referências

Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (2021). Consolidado Histórico de Fundos de Investimento. Disponível em: https://www.anbima.com.br/pt_br/informar/estatisticas/fundos-de-investimento/fi-consolidado-historico.htm

Banco Central Do Brasil. Resolução Nº 4.557, de 23 de fevereiro de 2017 (2017). Dispõe sobre a estrutura de gerenciamento de riscos e a estrutura de gerenciamento de capital. Disponível em: https://www.bcb.gov.br. Recuperado em 20 de maio de 2021.

Ando, L., & Lopes, C. M. C. Estudo sobre o uso de Value At Risk para Gestão de Risco. Anais do 19º SINAPE – Simpósio Nacional de Probabilidade e Estatística, São Pedro. Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Arêdes, A. F. (2013). Gerenciamento de risco na comercialização do arroz. Perspectivas Online: Humanas & Sociais Aplicadas, 6(3), 55-67.

Assaf Neto, A. (2018). Mercado financeiro. 14. ed. São Paulo, SP, Atlas.

Borges, E. C., & Martelanc, R. (2015). Sorte ou habilidade: uma avaliação dos fundos de investimento no Brasil. Revista de Administração, 50(2), 196-207.

Caetano, M. A. L. (2018). Análise de risco em aplicações financeiras. São Paulo: Blucher.

Casaccia, M. C., Galli, O. C., Macêdo, G. R., & Leitao, C. (2011). Análise do desempenho de fundos de investimentos: um estudo em ações brasileiras no período de janeiro de 2004 a agosto de 2009. Revista Organizações em Contexto, 7(13), 1-30.

Caselato, L. (2009). Uma comparação dos modelos de Value at Risk aplicados em carteiras de renda fixa. Tese (Mestrado em Administração). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Disponível em: https://www.gov.br/cvm - Acesso em 04 de maio de 2021.

Damodaran, A. (2009). Gestão estratégica do risco: uma referência para a tomada de riscos empresariais. Porto Alegre, Bookman.

Elton, E. J., Gruber, M. J., & Blake, C. R. (2012). Does mutual fund size matter? The relationship between size and performance. The Review of Asset Pricing Studies, 2(1), 31-55.

Funchal, B. L. D., & Motoki, F. Y. S. (2016). Sofisticação dos investidores, liberdade de movimentação e risco: um estudo do mercado brasileiro de fundos de investimento em ações. Revista de Contabilidade e Organizações, 10 (28), 45-57. https://doi.org/10.11606/rco.v10i28.121505

Gomes, R. S. (2015). Avaliação do risco financeiro em uma carteira de renda variável através do Value at Risk (VaR). Trabalho de Conclusão de Curso (MBA em Finanças e Gestão de Risco). Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Hendricks, D. (1996). Evaluation of Value-at-Risk Models Using Historical Data. Federal Bank of New York, Economic Policy Review.

Jorion, P. (1997). Value at risk: the new benchmark for controlling market risk. New York: McGraw-Hill.

Lima, F. G. (2018). Análise de Riscos. 2. ed. São Paulo, SP, Atlas.

Matos, G. A. de S., Iquiapaza, R. A., & Ferreira, B. P. (2014). Analysis of the Exposure to Losses of Brazilian ETFs According to the Value at Risk (VAR) and Expected Shortfall (ES) Market Risk Assessment Techniques. Brazilian Business Review, 11(4), 84–106. https://doi.org/10.15728/bbr.2014.11.4.4

Matos, P. R. F., Penna, C. M., & Silva, A. B. G. (2015). Mutual Investments Funds in Shares in Brazil: Incentives, Management and Convergence. Brazilian Business Review, 12(2), 110–142. https://doi.org/10.15728/bbr.2015.12.2.6

Matos, P. R. F., & Rocha, J. A. T. da. (2009). Stocks and Mutual Funds: Common Risk Factors?. Brazilian Business Review, 6(1), 21–41. https://doi.org/10.15728/bbr.2009.6.1.2

Oliveira, V. I. & Pinheiro, J. L. (Org.) (2018). Gestão de risco no mercado financeiro. São Paulo, SP, Saraiva.

Pimentel, R., & Bossan, V. (2020). Incerteza de mercado e o desempenho de fundos de investimentos em ações no brasil. Revista Universo Contábil, 15(4), 127-146. doi:http://dx.doi.org/10.4270/ruc.2019431

Ribeiro, C. D. O., & Ferreira, L. A. S. (2005). Uma contribuição ao problema de composição de carteiras de mínimo valor em risco. Gestão & Produção, 12, 295-304.

Rugani, F. D. L., & Silveira, S. D. F. R. (2006). Análise de risco para o café em Minas Gerais. Revista de Economia e Agronegócio, 4(3), 343-364.

Silva Alves, J., Amarante, J. B. G., de Oliveira Júnior, R. S., Santana, R. V. A., & Rodrigues, M. V. (2018). Aplicação do VaR (Value at Risk) na análise de carteiras de investimentos contendo títulos com ações de diferentes setores da economia nacional. Anais do Simpósio de Engenharia de Produção da Região Nordeste (Seprone) & Simpósio de Engenharia de Produção do Vale do São Francisco (Sepvasf), Juazeiro.

Storck, B. A., & Motoki, F. Y. S. (2021). Fundos de investimento multimercado: a liberdade de ação do gestor importa?. Revista de Contabilidade e Organizações, 15, e175889. https://doi.org/10.11606/issn.1982-6486.rco.2021.175889

Publicado

04-07-2022

Como Citar

OLIVEIRA, V. A. de .; ANTÔNIO, R. M.; GATSIOS, R. C. . VaR histórico como ferramenta de avaliação da diversificação de fundo de ações. REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - ISSN 2176-9036, [S. l.], v. 14, n. 2, 2022. DOI: 10.21680/2176-9036.2022v14n2ID29387. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/29387. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Seção 7: Internacional (S7)