Dando pinta na prática educacional: a bicha como limite

Autores

  • Samilo Takara
  • Teresa Kazuko Teruya

Palavras-chave:

Educação. Cultura. Mídia. Discurso. Sexualidade. Bicha.

Resumo

Este artigo discute a relação entre cultura, mídia e visibilidade para problematizar a representação da bicha como prática educacional que incita a percepção das masculinidades viris como rastros produzidos nas relações de poder que permeiam a forja dos modos de ser, estar e agir no mundo. A questão norteadora da pesquisa consiste em: como a representação da bicha oferece elementos discursivos para problematizar as questões de gênero e sexualidades? Este artigo incita a apresentação
da visibilidade, por meio de jogos de poder e disputa por sentidos e significados, sugerindo leituras que a interpretam, como o texto “A fabulosa geração de gays que nasceu para ser tudo que ninguém quer”, publicado em 2 de julho de 2014, pelo colunista Fabrício Longo, o que instabiliza a produção das formas de ser homem embasadas pelo machismo e pela homofobia. Desse modo, investiga-se a constituição
cultural desses elementos utilizando as perspectivas analíticas subsidiadas pelos Estudos Culturais em consonância com as teorizações foucaultianas.

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Publicado

03-03-2017

Como Citar

TAKARA, S.; TERUYA, T. K. Dando pinta na prática educacional: a bicha como limite. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 10, n. 14, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/11449. Acesso em: 24 abr. 2024.