Representações da docência feminina no início do século XX

Autores

  • Francinaide de Lima Silva Nascimento
  • Maria Arisnete Câmara de Morais

Resumo

 

Este texto discute as representações da docência feminina no início do
século XX, particularizando as professoras primárias formadas pelas
Escolas Normais Primárias de Lisboa e Natal. Evidencia pesquisa em
fontes documentais, a exemplo dos jornais A República e Diário do
Natal, Livro de Registro Nominal dos Professores Diplomados pela Escola
Normal e Regulamentos das Escolas Normais. Para tanto, respalda-se
em Chartier (1990), Chervel (1990), Ciavatta (2002), Elias (1994),
Nóvoa (1987), Schriewer (2000), Scott (1990). A resistência à abertura
de instituições de formação para mulheres, à coeducação dos sexos e,
posterior e consequentemente, à permanência delas na docência, sob o
argumento da moralidade, da promiscuidade dos corpos e da constituição
biológica, são dificuldades enfrentadas pelo magistério feminino.
A compatibilidade entre a vida privada da mulher e a vida pública
justificava sua exclusão profissional, e a diferença de funções, por sua
vez, justificava os baixos vencimentos.


Palavras-chave: Educação. Escolas Normais. Magistério. Formação
Docente. Gênero.

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Publicado

24-12-2018

Como Citar

NASCIMENTO, F. de L. S.; DE MORAIS, M. A. C. Representações da docência feminina no início do século XX. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 12, n. 19, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/16351. Acesso em: 23 abr. 2024.