Festival Bixa (R)Existe

Autores

  • Natália Conceição Silva Barros Cavalcanti

Resumo


O artigo traz à pauta as demandas da juventude que questiona a heteronormatividade
no contexto de um Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia, na cidade de Belém do Pará, propondo o debate
sobre visibilidade LGBT, segurança e direitos. As experiências e discursos
políticos de uma parcela de estudantes emergiram na realização de
duas edições do Festival “Bixa (R)Existe”, protagonizado por universitários
e discentes do Ensino Médio Integrado aos Cursos Técnicos. A
primeira edição ocorreu no contexto das ocupações estudantis de 2016
e, sem dúvida, deve ser considerada no bojo da politização à época. A
segunda edição foi realizada em 2017, de forma planejada e com maior
repercussão nas redes sociais e entre a comunidade escolar. Considero
que as questões trazidas pelos jovens em formação profissional que problematizam
o silêncio e a indiferença históricos com relação às sexualidades
não heteronormativas, precisam ser analisadas e compreendidas
para que se efetive uma educação integral, humana, transformadora,
inclusiva e política. Para fins deste trabalho, concentramos a análise em
um conjunto de imagens produzidas em 2016 e 2017 pela organização
do festival que disponível nas redes sociais, além de observação participante
e conversas informais.


Palavras-chave: Juventude. Sexualidades. Gênero. Educação Profissional
e Tecnológica.

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Publicado

24-12-2018

Como Citar

CAVALCANTI, N. C. . S. B. Festival Bixa (R)Existe. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 12, n. 19, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/16358. Acesso em: 18 nov. 2024.