Cisgeneridades precárias:

raça, gênero e sexualidade na contramão da política do relato

Autores

Resumo

Este artigo busca discutir o modo que os ativismos trans têm travado lutas contra uma leitura biologizante acerca do gênero. Para tanto, reconhece-se o uso político da categoria “cisgeneridade” a partir de anos recentes, mas compreende ao invés de uma conscientização, esse processo deu lugar também a um lugar de apontamentos. Ser cis, nesse contexto, passou a aparecer como sinônimo de ser privilegiado, mas essa é uma afirmação que só faz sentido conforme a cisgeneridade é (des)racializada e (des)sexualizada. Assim, propôs-se articulá-la com o conceito butleriano de “precariedade”, assumindo a possibilidade de se pensar em uma estrutura normativa em risco, tendo como aposta a composição de redes capazes de nos reconduzir a um movimento político pelo encontro, pela troca e pela diferença. 

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Biografia do Autor

Sofia Favero, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga e Mestranda em Psicologia Social e Institucional (UFRGS)

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Publicado

19-06-2020

Como Citar

FAVERO, S. Cisgeneridades precárias: : raça, gênero e sexualidade na contramão da política do relato. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 13, n. 20, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/18675. Acesso em: 18 abr. 2024.