Percepção da qualidade de vida e frequência de sintomas de ansiedade em acadêmicos de Fisioterapia

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção da qualidade de vida e prevalência de sintomas de ansiedade em acadêmicos de Fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior. Trata-se de uma pesquisa clínica, transversal, de caráter quantitativo. O estudo foi desenvolvido em uma instituição de ensino superior privada de Teresina, Piauí, a coleta de dados foi realizada durante os meses de agosto a outubro de 2020, tendo como critérios de inclusão acadêmicos do curso de Fisioterapia devidamente matriculados na instituição e maiores de 18 anos. A amostra foi composta por 84 acadêmicos do curso de Fisioterapia, destes 71,4% são do sexo feminino e 28,6% do sexo masculino, com a média de idade de 22 anos ± 3,6 anos. Ao analisar a qualidade de vida pelo WHOQOL-BREF, observa-se que nas médias apresentadas, os resultados se mostram negativos e indicam que esses acadêmicos não têm boa qualidade de vida, principalmente no que se refere ao meio ambiente, que está relacionado a segurança física e proteção, recursos financeiros, cuidados de saúde e sociais, oportunidades de recreação/lazer, o que pode acarretar inúmeros prejuízos como, estresse e frustrações na vida acadêmica. Em relação aos sintomas de ansiedade analisados pelo o Inventário de Ansiedade de Beck, constatou-se que 82 acadêmicos possuem sintomas de ansiedade, com prevalência de 97,6%, e a maioria (50%) apresentam sintomas leves. Diante dos resultados conclui-se que os acadêmicos de Fisioterapia possuem percepção ruim da qualidade de vida, como também há uma alta prevalência de sintomas mínimos e leves de ansiedade nesses acadêmicos.