Percepção e conhecimento de adolescentes acerca do uso de álcool e outras drogas
Palavras-chave:
Adolescência; Percepção; Álcool; Drogas.Resumo
O presente artigo objetiva investigar a percepção e o conhecimento de adolescentes de uma escola pública sobre o uso de álcool e outras drogas. Trata-se de um estudo descritivo e transversal com uso de métodos mistos, realizado com 129 adolescentes com idade entre 12 e 18 anos que estudam do 6° ao 9° ano na Escola Municipal Manoel Francisco Lustosa (EMMFL), localizada no município de Tanque do Piauí-PI. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada desenvolvido pelos pesquisadores. O estudo permitiu caracterizar os adolescentes escolares quanto ao perfil sociodemográfico, havendo uma prevalência de alunos no 9° ano (32,5%), com 14 anos (30,2%), sexo feminino (55%), que se autodeclararam de cor parda (59,7%) e residem com pai e mãe (60,5%). No que concerne ao conhecimento dos adolescentes sobre álcool e outras drogas, foi possível observar uma predominância de estudantes que não sabem a diferença entre drogas lícitas e ilícitas (58,1%). Em relação as ações de educação em saúde realizadas no ambiente escolar que estão inseridos, 93% dos adolescentes já participaram de algum evento sobre álcool e outras drogas e as atividades mais frequentes na escola segundo os estudantes foram palestras sobre saúde sexual e reprodutiva (56,2%) e sobre álcool e outras drogas (22,4%). Na percepção da maioria dos participantes da pesquisa as drogas proporcionam muitos problemas e consequências, atingindo a vida destes em diversos âmbitos. Diante do exposto, foi possível observar que os adolescentes participantes da pesquisa possuem um conhecimento significativo a respeito do uso de álcool e outras drogas e possíveis riscos e consequências advindas do uso dessas substâncias, sendo importante a continuidade das ações de educação em saúde, pois essa é uma das formas de manter os adolescentes escolares a par de toda situação mantendo-os informados e conhecedores da realidade para evitar possíveis complicações como o início cada vez mais precoce do uso de substâncias psicoativas.
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