Mulheres, família e mercado de trabalho: as multifaces das mulheres trabalhadoras

Autores

Palavras-chave:

Família, Gênero, Mercado de Trabalho

Resumo

É notório que a mulher cada vez mais ocupa mais espaços ocupacionais, juntamente a isso, observa-se que as funções também aumentam e assim, por vezes as mulheres possuem multifunções, dentre elas de mãe, estudante, trabalhadora e de cuidadora do lar. Assim, o objetivo geral do estudo voltou-se para identificar o papel e influência da família da mulher no mercado de trabalho. A metodologia utilizada no estudo partiu de uma abordagem qualitativa, e assim, houve uma Revisão Integrativa de Literatura, que foi realizada no mês de janeiro de 2022. Foram utilizados os descritores Mulheres, Família e Mercado de Trabalho para encontrar os artigos nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Assim, foram encontrados 58 artigos, entretanto após a filtragem dos critérios de inclusão e exclusão, apenas 05 foram utilizados. Os critérios de inclusão voltaram para estudos publicados entre os anos de 2011 a 2021, que fossem da língua portuguesa e que fossem gratuitos. Os critérios de exclusão voltaram para artigos duplicados, teses, dissertações e estudos estrangeiros. Quanto aos resultados da pesquisa, observou-se que a família tem um papel fundamental na inserção da mulher no mercado de trabalho, pois a família pode influenciar a seguir melhores caminhos a fim de uma melhoria de vida, entretanto, também há o fato que a constituição de uma família pode interferir que a mulher permaneça ou se insira em um campo ocupacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

DIEESE. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Pesquisa de Emprego e Desemprego: apresentação da base de dados metropolitana 2013. Sistema PED, 2013.

FRASER, N. O feminismo, o capitalismo e a astúcia da história. Mediações, Londrina, v. 14, n. 2, p. 11- 33, 2009.

GIRÃO, I. C. C. Representações sociais de gênero: suporte para as novas formas de organização do trabalho. 2001. Dissertação (Mestrado em Administração)-Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2001.

GUIGINSKI, J.; WAJNMAN, S. A penalidade pela maternidade: participação e qualidade da inserção no mercado de trabalho das mulheres com filhos. Revista Brasileira de Estudos De População, 36, 1–26, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.20947/s0102-3098a0090

HIRATA, H. S. Reestruturação produtiva, cidadania e gênero. In: COSTA, A. A. et al. (Org.). Um debate crítico a partir do feminismo: reestruturação produtiva, reprodução e gênero. São Paulo: CUT, 2002. p. 99-136.

LAUFER, J. Femmes et carrières: la question du plafond de verre. Revue Française de Gestion, Paris, v. 4, n. 4, p. 117-127, 2004. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-francaise-de-gestion-2004-4-page-117.htm

LASSANCE, M. C. P., & MAGALHÃES, M. de O. (1997). Gênero e escolha profissional. In R. S. Levenfus (Org.). A psicodinâmica da escolha profissional (pp. 47-62). Porto Alegre: Artes Médicas.

MOTA, C.; CARVALHO NETO, A.; TANURE, B. Influência da família e sucesso na carreira das executivas brasileiras. Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro , v. 69, n. 3, p. 100-115, 2017 . Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672017000300008&lng=pt&nrm=iso

PRADO, R.M.; FLEITH, D.S. de. MULHERES TALENTOSAS NO BRASIL: TRAJETÓRIAS E DESAFIOS PROFISSIONAIS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. Apoio e financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Psicologia em Estudo [online]. 2020, v. 25. Disponível em: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.46906

QUEIROZ, V.S. dos.; ARAGÓN, J.A.S.Santos e Aragón, Jorge Alberto O. Alocação de tempo em trabalho pelas mulheres brasileiras. Estudos Econômicos (São Paulo) [online]. 2015, v. 45, n. 4 [Acessado 13 Janeiro 2022] , pp. 787-819. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0101-416145484vqj>.

RAMOS, L.; AGUAS, M. F. F.; FURTADO, L. M. de S. Participação feminina na força de trabalho metropolitano: o papel do status socioeconômico das famílias. Economia Aplicada, v.15, n. 4, p. 595-611, 2011.

SEDLACEK, G. L.; SANTOS, E. C. A mulher cônjuge no Mercado de Trabalho como Estratégia de Geração de Renda Familiar. Texto para Discussão Nº 209, Rio de Janeiro: IPEA, 1991.

SOUZA, M. T. de; SILVA, M. D. da; CARVALHO, R. de. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), São Paulo, v. 8, n. 1, p. 102-106, mar. 2010. https://doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134

VIEIRA, A.; AMARAL, G.A. A arte de ser Beija-Flor na tripla jornada de trabalho da mulher. Saúde e Sociedade [online]. 2013, v. 22, n. 2, pp. 403-414. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-12902013000200012

WAJNMAN, S. Mulheres na sociedade e no mercado de trabalho brasileiro: avanços e entraves. In: PORTO, M. Olhares femininos, mulheres brasileiras. Rio de Janeiro: X Brasil, 2006. p. 77-108.

WAJNMAN, S. “Quantidade” e “qualidade” da participação das mulheres na força de trabalho brasileira. In: ITABORAI, N. R.; RICOLDI, A. M. Até onde caminhou a revolução de gênero no Brasil? Belo Horizonte: Abep, 2016. p. 45-58.

Downloads

Publicado

23-07-2022

Como Citar

DE FREITAS, M. C.; CAVALCANTI DE LIMA, V. L. Mulheres, família e mercado de trabalho: as multifaces das mulheres trabalhadoras. Revista de Casos e Consultoria, [S. l.], v. 13, n. 1, p. E28805, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/casoseconsultoria/article/view/28805. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão