Logística reversa: a destinação acertada de baterias de smartphones no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Baterias; CONAMA; Logística reversa; Responsabilidade compartilhada; Smartphones.

Resumo

O Brasil é o primeiro país da América Latina a ter uma legislação para a regulamentação do descarte e tratamento de pilhas e baterias. A Resolução nº 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabelece limites de concentração de metais pesados em pilhas e baterias para que elas possam ser dispostas com o lixo doméstico. Para que a disposição seja eficiente, faz-se necessário que todos os intervenientes envolvidos adotem ações sustentáveis, como a logística reversa, e se dediquem ao máximo para realizar a sua parte. As perguntas que fomentaram essa pesquisa são: as empresas brasileiras praticam logística reversa para a coleta de baterias de smartphones? Se elas praticam, como a logística reversa é implementada? Nesse contexto, o principal objetivo é saber se as empresas brasileiras empregam a logística reversa na coleta de baterias de smartphones no Brasil. A metodologia aplicada na pesquisa é do tipo exploratória qualitativa. Pesquisou-se publicações em sites e portais de serviços de coletas de baterias de Smartphones e de regulamentações brasileiras para os tópicos da pesquisa. O principal tópico da pesquisa é saber se as empresas brasileiras aplicam a logística reversa quanto às baterias de Smartphones. Durante a investigação foram procuradas inferências válidas de textos para os contextos da logística inversa e da eliminação de baterias de Smartphones. Para a coleta de dados da investigação, foi realizada uma análise prévia, além da análise do material e do tratamento dos resultados, a inferência. De acordo com os resultados da pesquisa obtida, os principais produtores e fornecedores de smartphones, bem como as operadoras de telefonia no Brasil cumprem o seu papel na estruturação e implementação de sistemas de logística reversa, além de disponibilizarem pontos de eliminação de baterias de smartphones. Contudo, um dos pontos fracos da logística reversa empregada é a sua pouca divulgação aos consumidores dos locais de descarte e coleta adequados e que são indicados pelas empresas.

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Biografia do Autor

Sabrina Julian de Oliveira, Universidade Federal de Itajubá

Graduanda em engenharia de materiais pelo Instituto de Engenharias Integradas da Universidade Federal de Itajubá.

Ricardo Luiz Perez Teixeira, Universidade Federal de Itajubá

Professor adjunto na Universidade Federal de Itajubá Campus de Itabira, Curso de Engenharia dos Materiais. Doutor em Ciências, Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011) com doutorado em cotutela em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (2011), Mestre em Engenharia Metalúrgica e de Minas pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004), Graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996) e especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Minas Gerais (1998). Professor de magistério superior pela Universidade Federal de Itajubá campus avançado de Itabira para cursos envolvendo materiais metálicos e compósitos (2013). Associado à ABM: Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração e à SME: Sociedade Mineira de Engenheiros.

Max Leandro de Araújo Brito, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010), graduação em Biologia - Claretiano Centro Universitário (2018), mestrado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2012) e doutorado em Energia pela Universidade Federal do ABC (2014). Atualmente é professor ajunto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem interesse nas várias vertentes do pensamento crítico de Ivan Illich, a saber, gestão, educação, religião, energia, logística, meio ambiente, saúde, câncer. 

Priscilla Chantal Duarte Silva, Universidade Federal de Itajubá

Graduou-se em Letras com Habilitação em Português / Inglês pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), obteve título de Mestre em Linguística e Língua Portuguesa (bolsista CAPES) pela mesma instituição (2008). Em seu mestrado, estudou, na Análise do discurso e na Filosofia da Linguagem, a intencionalidade da mente com um enfoque na intencionalidade discursiva em charges políticas, visando identificar a direcionalidade semântica nesse gênero textual. Em 2013, concluiu doutoramento em Linguística e Língua Portuguesa, também pela PUC-MG, investigando a relação da leitura com os processos mnemônicos, em pacientes com Alzheimer. Em 2019, concluiu pós-doutorado em Comunicação e Discursos, na linha de Linguística Cognitiva na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - FUL Portugal, estudando o uso de metáforas conceituais nas Ciências e em discursos sobre sustentabilidade ambiental. Tem experiência na área de Linguística e sua atividade de pesquisa está voltada principalmente para as áreas de: cognição, semântica, comunicação, educação e ensino.

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Publicado

17-09-2021

Como Citar

OLIVEIRA, S. J. de; TEIXEIRA, R. L. P. .; BRITO, M. L. de A.; SILVA, P. C. D. Logística reversa: a destinação acertada de baterias de smartphones no Brasil. Revista de Casos e Consultoria, [S. l.], v. 12, n. 1, p. e26337, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/casoseconsultoria/article/view/26337. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais