ESCUTA INFANTIL E SUJEITO DE DIREITO:

UMA INTERCESSÃO NECESSÁRIA

Autores

  • Elizangela Dias Santiago Fernandes UEPB
  • Maria das Vitórias Dantas Rodrigues
  • Valdenise Lima Pimentel Nogueira

Resumo

A escuta infantil, enquanto objeto de estudo científico, é um campo novo, além de ser bastante desafiador. Se olharmos para a história da humanidade, é possível compreender melhor nossa dificuldade ao lidar com esse tema, de fato, estamos tentando desconstruir o que, por séculos, foi-nos passado através de uma cultura adultocêntrica, na qual as crianças nunca tiveram a mesma prioridade dos adultos. Logo, ouvir narrativas como: “onde tem adulto, criança não fala”, “menino(a), cala a boca, você é só uma criança, não sabe o que diz”, essas e muitas outras expressões são bastantes corriqueiras ainda hoje.  O reconhecimento legal e oficial da criança enquanto sujeito histórico e de direito é bem recente no Brasil e no mundo. Para um olhar mais atento sobre o tema, buscamos alguns aportes teóricos na pedagogia da escuta sensível e empática que emergem da perspectiva malaguzziana, a qual está presente na abordagem de Reggio Emília, na Itália, que, a nosso ver, suscitam reflexões filosóficas e metodológicas amplas. Nesse trabalho, usamos uma fundamentação teórica, alicerçada nos conceitos defendidos por autores e autoras como: Malaguzzi, Hoyuelos e Riera, Rinaldi, Bondioli, Tonucci, Campos e Cruz, Garcia, OliveiraFormosinho, Friedmann, Bondía, Fochi, Vecchi, entre outros. Faz-se urgente repensar a didática das instituições destinadas à Educação Infantil, afinal a criança tem “cem linguagens” é nosso dever legitimá-las.

 

Palavras-chave:  Escuta. Crianças. Educadores. Protagonismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

06-12-2022

Como Citar

DIAS SANTIAGO FERNANDES, E.; DANTAS RODRIGUES, M. das V.; LIMA PIMENTEL NOGUEIRA, V. ESCUTA INFANTIL E SUJEITO DE DIREITO:: UMA INTERCESSÃO NECESSÁRIA. Revista Educação e Infâncias , [S. l.], v. 1, n. 2, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/educacaoinfancia/article/view/29527. Acesso em: 28 mar. 2024.