Símbolos, técnica e vida: caminhos antropológicos de estudos de ciências

Autores

  • Eduardo Neves Rocha de Brito (PPGAS/UFRN)

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2016v3n4ID14908

Resumo

Proponho neste ensaio, demonstrar uma possível sequência de abordagens antropológicas sobre a ciência. Sequência que perpassa pelos estudos do simbólico e formas de dominação, pelas descrições de técnicas e controvérsias até uma nova ideia sobre a vida. Para tanto, apresento a noção de campo de Pierre Bourdieu e a noção de híbridos de Bruno Latour, diante dos possíveis ganhos da entrada da noção de vida de Tim Ingold nos estudos antropológicos sobre atividades científicas. Trata-se, portanto, de ver os resultados do jogo entre as certezas e incertezas dos estudos simbólicos da ciência com as incertezas e certezas da abordagem sobre controvérsias científicas, à luz de um alargamento na noção de vida. A argumentação construída neste ensaio mostra as contribuições destes autores para o entendimento das nuances que constituem parte da entrada da antropologia nos estudos sobre ciência, como também, por contraste, faz aparecer desníveis e marcas de suas posturas teórico-analíticas para além de seus focos de estudos, uma vez que, suas críticas são de profunda inspiração no modo antropológico de compreende o mundo contemporâneo. A ideia é, portanto, ver como diferentes posturas antropológicas reverberam umas nas outras, assim, como a disputa –mesmo que através de um exercício de ficção antropológica –, pode ser de grande valia no entendimento de atividades científicas.

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Publicado

24-02-2017

Como Citar

BRITO, E. N. R. de. Símbolos, técnica e vida: caminhos antropológicos de estudos de ciências. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 3, n. 4, p. 61–76, 2017. DOI: 10.21680/2446-5674.2016v3n4ID14908. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/14908. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos