Circulação infanto-juvenil
observando as mulheres da comunidade da Estrada Velha/Acarape-CE
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2022v9n17ID27436Palavras-chave:
Antropologia Urbana, Circulação infanto-juvenil, Estrada Velha, Dinâmica interna, PobrezaResumo
O presente artigo tem como ponto de partida a análise das dinâmicas internas na comunidade da Estrada Velha em Acarape – CE, que culminou na observação da circulação infanto-juvenil. Gerando curiosidade sobre esse tema e sobre seus atores, o que fazem e quais os motivos da população infanto-juvenil circularem por diversos ambientes, entre casas e ruas, becos e famílias em uma comunidade interiorana do maciço de Baturité . O objetivo deste estudo é entender o que é a circulação, como se dá e o que gera esse fenômeno na comunidade. Nesse sentido, no decorrer da escrita, apontamos os motivos desse afastamento e as situações em que as dinâmicas entre as mulheres influência no circular das crianças. A metodologia utilizada trata-se de uma pesquisa descritiva e qualitativa com a ferramenta da observação participante em campo, que possibilitou observar, dialogar e analisar as condições que envolvem a circulação.
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