Siguiendo la red judicial
notas etnográficas sobre la circulación entre burocracias
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-5674.2023v10n19ID32534Palabras clave:
Etnografía, Etnografía, Bucrocracia, Bucrocracia, Judiciario, Judiciario, Circulaciones, Circulaciones, Derecho, DerechoResumen
El presente relato etnográfico forma parte de una investigación que se llevó a cabo en los espacios burocráticos judiciales del Foro Central I en Porto Alegre, Rio Grande do Sul, de julio de 2021 a julio de 2022. El objetivo inicial de la investigación fue sumergirse en la "Red Judiciaria", con el fin de identificar, rastrear y conocer a los actores, prácticas, artefactos y relaciones que se establecen a diario en este espacio-tiempo del Poder Judicial. La comprensión de la circulación en este espacio se logró a través de la observación de las prácticas cotidianas que dan sentido y cohesión al desempeño de los edificios donde se encuentra este poder normativo, pero que a menudo no son reconocidas como parte de él. El texto explora la "Red Judiciaria", es decir, los conjuntos de relaciones que se establecen, viven y producen prácticas y discursos que son fabricados diariamente por los diferentes actores en este contexto, muchas veces desafiando el imaginario social sobre la producción de procesos criminales, atravesados por contingencias y agenciamientos que trascienden jerarquías y manuales procesales.
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