“Déjame ver tu cara, tía”

significados y dilemas éticos planteados por el uso de máscara en la realización de una etnografía presencial durante la pandemia de la Covid-19

Autores/as

  • Roberta do Nascimento Mello Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-5674.2024v11n20ID33052

Palabras clave:

Máscara, Covid-19, Metodología, Etnografía, Antropología de la salud

Resumen

Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre los dilemas éticos y cuestiones metodológicas que permearon mi experiencia de investigación de campo en mi maestría, una etnografía realizada de manera presencial durante la pandemia de Covid-19. Los relatos aquí traídos se basan en mi experiencia realizando una etnografía en una Institución de Acogida en el estado de Paraíba en 2021, que tuvo como interlocutores a niños y adolescentes que vivieron/viajaron en ese espacio y buscó comprender cómo estos sujetos vivieron la pandemia de Covid-19 en ese contexto único de recepción institucional. Como mejor estrategia para dilucidar los relatos, parto de la presencia del uso de la máscara en la relación de campo, enumerando los significados y agencias que este objeto asumió en mi relación con los interlocutores y las situaciones provocadas por su presencia, así como como los dilemas éticos que este utensilio planteó durante y después del trabajo de campo. Por lo tanto, el artículo se propone discutir, a partir de las reflexiones adelantadas, la (no)neutralidad del antropólogo, así como cuestiones relativas a las formas de afectación que permearon investigaciones como la realizada en este período, marcado principalmente por el hecho de que estaba investigando la pandemia de Covid-19 mientras la vivía.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roberta do Nascimento Mello, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB, mestre pelo mesmo programa, licenciada em Ciências Sociais pela UFPB e graduanda em Letras-Português também pela UFPB. Me interesso por antropologia da infância, antropologia da saúde e antropologia do Estado e das políticas públicas. Desenvolvo pesquisas com e sobre crianças entrecruzando os temas de cuidado, geração e políticas públicas de proteção à infância e adolescência.

Citas

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 9ª edição. Lisboa: Editorial Presença, 2004.

FABIAN, Johannes. O tempo e o outro: como a antropologia estabelece seu objeto. Petrópolis: Vozes, 2013.

FLEISCHER, Soraya; BONETTI, Aline. Etnografia arriscada: dos limites entre vicissitudes e “riscos” no fazer etnográfico contemporâneo. Teoria & Pesquisa – Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 19, n. 1, p. 7–17, 2010. 10.4322/tp.v19i1.205

GEERTZ, Clifford. Obras e vidas: o antropólogo como autor. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.

GOVERNO DA PARAÍBA. Decreto nº 40.304 de 12 de junho de 2020. Dispõe sobre a adoção do plano Novo Normal Paraíba, de medidas temporárias e emergenciais de prevenção de contágio pela COVID-19 (Novo Coronavírus) no âmbito da Administração Pública direta e indireta, bem como sobre recomendações aos municípios e ao setor privado estadual. Acesso em 28 de jun. 2023.

KNAUTH, Daniela. As implicações éticas da pesquisa antropológica: uma reflexão a partir do caso da Aids. In: CERES, Victora; OLIVEN, Ruben George; MACIEL, Maria Eunice; ORO, Ari Pedro (Org.). Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil. Niterói: EdUFF, 2004. p. 131–150.

KOZINETS, Robert V. Netnografia: realizando pesquisa etnográfica online. Porto Alegre: Editora Penso, 2014.

LEAL, João. Máscaras covid-19 e outras máscaras. Sociologia & Antropologia, v. 11, p. 157–162, 2021.

LE BRETON, David. Antropologia da face: alguns fragmentos. REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO, [S. l.], v. 1, n. 47, p. 153–169, 2018. 10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n47.36708

MALUF, Sônia. Antropologia em tempo real: urgências etnográficas na pandemia. Aula Inaugural no PPGAS/UFAL, por webconferência, em 08/5/2020. Disponível em: https://brasilplural.paginas.ufsc.br/antropologia-na-pandemia/antropologia-em-temporeal-urgencias-etnograficas-na-pandemia/. Acesso em: 29 jun. 2023.

MALUF, Sônia Weidner. Janelas sobre a cidade pandêmica: desigualdades, políticas e resistências. Revista TOMO, n. 38, p. 251–285, 2021.

MARQUES, Heytor Queiroz. As máscaras de “proteção” como passaporte para quebra do isolamento social em uma cidade do interior de Pernambuco. Áltera, João Pessoa, v. 2, n. 10, p. 186–194, 2020.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. A antropologia contribui para pensar e fazer saúde. In: NEVES, Ednalva Maciel; LONGHI, Marcia Reis; FRANCH, Mónica (Org.) Antropologia da Saúde: Ensaios em Políticas da Vida e Cidadania. Brasília: ABA Publicações; João Pessoa: Mídia Gráfica e Editora, 2018. p. 7–15.

STRATHERN, Marilyn. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Editora Ubu, 2017.

TOLEDO, Luiz Henrique de; SOUZA JUNIOR, Roberto de Alencar P. de. Sociabilidade pandêmica? O que uma antropologia urbana pode dizer a respeito da crise deflagrada pela Covid-19. Cadernos De Campo (São Paulo-1991), v. 29, n. supl, p. 53–64, 2020.

Publicado

10-06-2024

Cómo citar

MELLO, R. do N. “Déjame ver tu cara, tía”: significados y dilemas éticos planteados por el uso de máscara en la realización de una etnografía presencial durante la pandemia de la Covid-19. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 11, n. 20, p. 1–17, 2024. DOI: 10.21680/2446-5674.2024v11n20ID33052. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33052. Acesso em: 22 jul. 2024.