A VIOLíŠNCIA SUFOCADA: SOFRIMENTOS ENFRENTADOS POR MULHERES EVANGí‰LICAS NA CIDADE DE BAíA FORMOSA/RN
Resumo
Resumo: A sociedade tem passado por grandes transformações, e o ambiente familiar, consequentemente, tem sido alvo dessas mudanças. A família tradicional já náo é o padráo na sociedade brasileira e aquelas que ainda perduram, em sua maioria, estáo em crise. A violência conjugal, que atinge 87% das mulheres brasileiras, é uma prova disso. Buscando compreender como as mulheres evangélicas, um dos grupos que, culturalmente sáo orientados a primar pela perpetuaçáo do casamento em sua forma tradicional, enfrenta a violência conjugal, quais os tipos de violências mais comuns entre elas e de que forma a religiáo influencia o comportamento dos homens agressores, reunimos mulheres evangélicas nas igrejas Batista, Brasil para Cristo e Assembleia de Deus, na cidade de Baía Formosa/RN e debatemos o assunto, apresentando uma palestra sobre o tema “Violência Conjugal”. Na ocasiáo, aplicamos um questionário semiaberto e uma dinâmica de grupo, e constatamos que 50% dessas mulheres sáo vítimas, em seus lares, de violência verbal (66,7%), física (16,7%), psicológica (11%) e física e psicológica (5,6%), até mesmo aquelas cujos maridos sáo evangélicos, o que corresponde a 44,4% do total, inclusive, as que sofrem violência física fazem parte desse grupo. Essas mulheres geralmente náo denunciam seus agressores e sequer chegam a pedir ajuda, por acreditarem que os mesmos possam ser “transformados”, ou por medo de serem culpabilizadas pelo “fracasso familiar”, se submetem à violência, comprometendo sua saúde física, emocional e psicológica. O interessante é que essa submissáo se dá para manter um casamento de aparência, “edificado por uma mulher sábia”.Palavras-chave: Violência conjugal. Mulheres evangélicas. Religiáo.
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Publicado
31-01-2012
Como Citar
SANTOS, J. A. D.; CORTEZ, L. da S. A VIOLíŠNCIA SUFOCADA: SOFRIMENTOS ENFRENTADOS POR MULHERES EVANGí‰LICAS NA CIDADE DE BAíA FORMOSA/RN. Revista Extensão & Sociedade, [S. l.], v. 5, n. 3, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/1270. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Resumos