ASPECTOS ETNOBOTÂNICOS E POTENCIAL FARMACOLÓGICO DE PLANTAS LATICÍFERAS LOCALIZADAS NO SÍTIO SÃO VICENTE, MUNICÍPIO DE SANTANA DO MATOS, RIO GRANDE DO NORTE

Autores

  • Thiago Lustosa Jucá
  • Muciana Aracely da Silva Cunha
  • Edson Amaro Cavalcante
  • Márcio Viana Ramos

DOI:

https://doi.org/10.21680/2178-6054.2017v8n2ID13407

Palavras-chave:

Semiárido, Látex, Medicina Popular.

Resumo

Considerando a imensa diversidade vegetal do semiárido potiguar e a subvalorização dos seus aspectos etnobotânicos, este trabalho teve o objetivo de fazer um registro das principais espécies laticíferas da flora nativa encontradas no sítio São Vicente. Buscou-se também fazer um registro da utilização dos látex dessas plantas na medicina tradicional. Das cinco espécies registradas, três são nativas da região: velame (Croton heliotropiifolius Kunth), favela (Cnidoscolus phyllacanthus [Müll. Arg.] Fern. Casas) e pinhão-bravo (Jatropha mollissima [Pohl] Baill.); enquanto outras duas são exóticas, flor-de-seda (Calotropis procera [Aiton] W.T.Aiton) e urtiga (Urtica dioica L.). As três espécies nativas são da família Euphorbeaceae e apresentam látex com aspectos distintos, cujos relatos de sua utilização constam na medicina popular, porém estão ausentes na literatura científica. O látex do pinhão-bravo mostrou ser o mais promissor, por apresentar relatos de propriedades antiofídicas in natura. Esses dados revelam um promissor potencial farmacológico dessas espécies, assim como um potencial de prospecção de moléculas bioativas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

08-01-2018

Como Citar

JUCÁ, T. L.; CUNHA, M. A. da S.; CAVALCANTE, E. A.; RAMOS, M. V. ASPECTOS ETNOBOTÂNICOS E POTENCIAL FARMACOLÓGICO DE PLANTAS LATICÍFERAS LOCALIZADAS NO SÍTIO SÃO VICENTE, MUNICÍPIO DE SANTANA DO MATOS, RIO GRANDE DO NORTE. Revista Extensão & Sociedade, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 49–58, 2018. DOI: 10.21680/2178-6054.2017v8n2ID13407. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/13407. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos