ASSOCIAÇÃO ENTRE FREQÜÊNCIA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E NÍVEIS DE SEVERIDADE DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Resumo
Introduçáo: A literatura cita o condicionamento físico do indivíduo como um importante fator predisponente e/ou perpetuante para condições dolorosas crônicas. Relata-se que um pobre condicionamento físico poderá alterar a tolerância fisiológica e estrutural do indivíduo, predispondo-o a uma disfunçáo. Objetivo: Avaliar a frequência da prática de atividade física em pacientes com DTM e verificar uma possível associaçáo entre esta prática e o grau de severidade da disfunçáo apresentada pelos mesmos. Métodos: A amostra foi constituída por 67 pacientes encaminhados para a clínica de dor orofacial da UFRN, diagnosticados com DTM pelo protocolo de Fonseca. Utilizou-se um questionário auto-aplicável constituído de 07 questões relativas aos hábitos comportamentais, em que uma delas referia-se a prática de exercícios físicos. As análises estatísticas foram realizadas através do teste qui-quadrado e de percentuais e frequências. Resultados: Verificou-se que 67,1% dos pacientes náo praticavam atividade física, destes, 24,4% apresentavam DTM leve, 24,4% moderada e 51,2% severa. Quando aplicado o qui-quadrado, náo foi observada associaçáo estatística significativa entre a prática da atividade física e o nível de severidade da disfunçáo (p=0,716). Conclusáo: Apesar da ausência de associaçáo estatística com o grau de severidade das disfunções, observou-se uma baixa frequência na prática de atividades físicas nos pacientes com DTM.Downloads
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Publicado
13-03-2012
Como Citar
TAVARES, M. C. de F.; ROCHA, C. O. de M.; DE RESENDE, C. M. B. M.; BARBOSA, G. A. S. ASSOCIAÇÃO ENTRE FREQÜÊNCIA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E NÍVEIS DE SEVERIDADE DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR. Revista Extensão & Sociedade, [S. l.], v. 1, n. 4, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/1649. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Resumos