ANÁLISE ERGONÔMICA EM PROFESSORES DE UM CEI – CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Autores

  • Fabiola Hermes Chesani
  • Claudete Demétrio
  • Elizabeth Barth Alameida
  • Claiza Barreta
  • Naíra Beatriz Faial
  • Marney Franco Rosa
  • Lauro Corrêa Junior
  • Vanessa Costa
  • Karine Karine
  • Juliana Viana Schmidt

Palavras-chave:

Ginástica laboral. Lesões por esforço repetitivo. Fisioterapia.

Resumo

Os efeitos das condições de trabalho perduram para além do trabalho, podendo determinar, muitas vezes, prejuízo à saúde do trabalhador. Entre as patologias comuns a esses profissionais, as lesões por esforço repetitivo (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) constituem a segunda patologia relacionada à atividade laboral com maior incidência no Brasil, tendo como consequência mais frequente a incapacidade produtiva. Este trabalho é o relato da experiência vivenciada no projeto de extensão “Assessoria e Capacitação de Trabalhadoras de um Centro de Educação Infantil (CEI) na região de Itajaí (SC)”. A metodologia do projeto consiste na criação e implementação de oficinas desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar da área da saúde, composta por enfermagem, fisioterapia e nutrição. As atividades ocorreram no período de abril de 2011 a dezembro de 2013, durante o qual diversas atividades foram realizadas, de acordo com as necessidades referidas
pelas professoras e monitoras do CEI – Centro de Educação Infantil. Neste relato, será enfocado o trabalho da fisioterapia. Para o levantamento das necessidades, foi realizada avaliação postural com as atendentes e professoras que aceitaram participar da atividade. Além da ficha de avaliação postural, foi aplicado um questionário de análise ergonômica validado na escola de coluna da Universidade de São Paulo (USP). Na avaliação postural e no questionário de análise ergonômica, participaram 16 professoras e atendentes. Na avaliação postural inicial, os locais de maior disfunção foram região lombar, seguido de ombro esquerdo, ombro direito e região cervical. No membro superior direito, detectaram-se os maiores níveis de dor nas regiões proximais (ombro e braço). Nas regiões medial e distal, não houve queixa de dor relatada por nenhuma das participantes. Com base nessa realidade, foram criadas estratégias de ação, no sentido de contribuir com a redução de problemas musculoesqueléticos dessa classe de trabalhadores, a partir de orientação postural, com proposta de um plano de ginástica laboral. Na avaliação final em 2013, houve relato de melhora da dor na maioria das profissionais, havendo, inclusive, casos de ausência de dor e apenas uma participante com relato de aumento da dor. Considera-se, portanto, que a ginástica laboral é uma aliada no tratamento da dor por atividades profissionais.

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Publicado

16-03-2016

Como Citar

CHESANI, F. H.; DEMÉTRIO, C.; ALAMEIDA, E. B.; BARRETA, C.; FAIAL, N. B.; FRANCO ROSA, M.; CORRÊA JUNIOR, L.; COSTA, V.; KARINE, K.; VIANA SCHMIDT, J. ANÁLISE ERGONÔMICA EM PROFESSORES DE UM CEI – CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL. Revista Extensão & Sociedade, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 36–45, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/8840. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos