POEMA-CARTA: SOB UM CONTRATO DE GÊNERO
Palavras-chave:
Cartas, Lírica, Gênero, Memória.Resumo
Leitura de poemas da poetisa potiguar Diva Cunha, presentes em Armadilha de vidro (2004) e Resina (2009), no intuito de estabelecer, nos poemas-cartas indicados, o que Perrone-Moisés chama de "inutensílio". De forma que, à feição de cartas, os poemas de Diva Cunha imprimem sua nota poética transfigurando e contribuindo com o poder inventivo da língua, reinventando o signo e suas possibilidades estéticas, revelando que os limites entre a carta pessoal e o poema, ou entre as vozes que perpassam o discurso poético, delimitam as marcas de sua inserção na cultura e na história.
Maria Suely da Costa é doutora em Estudos da Linguagem (área de concentração: Literatura Comparada - PPgEL/UFRN). Professora Adjunta do Departamento de Letras da Universidade Estadual da Paraíba. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, Teoria e Crítica Literária, Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, modernismo, modernidade, literatura regional, memória literária e cultural. Dentre as suas publicações, destaca-se o capítulo "Canto no sertão: recortes da cultura popular em verso e prosa" (LÚCIO, A. C. M.; MACIEL, D. A. V. [Org.]. Memórias da Borborema: reflexões em torno de regional. ABRALIC, 2013).
Wellington Medeiros de Araújo é doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria da Literatura, Literatura Comparada, Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, sociedade, cultura, poesia, modernismo, comparativismo e ensino-aprendizagem. Dentre as suas principais publicações, destaca-se "Câmara Cascudo e Jorge de Lima: leituras críticas do Modernismo" (ARAÚJO, H. H.; OLIVEIRA, I. T. [Org.]. Regionalismo, modernização e crítica social na literatura brasileira. Nankin Editorial, 2010).