ESPAÇO EM TRANSE
corpos ritualizados e campos de invisibilidades na composição de uma ambiência ritual
DOI:
https://doi.org/10.21680/2595-4024.2024v7n2ID37840Resumo
A relação do espaço e da espacialidade na composição do objeto artístico foi importante foco dos debates da filosofia da arte e da estética durante o século XX. O presente artigo, se ancora no conceito de Stimmung de Gumbrecht para refletir sobre a recepção a partir da especialidade em sua dimensão material, escapando de uma fruição primordialmente analítica, crítica e distanciada, empregando, por vezes, o recorte da ambiência e em outros momentos, a atmosfera como conceitos fundamentais. Em seguida, com o intuito de ampliar o debate a partir das epistemologias de terreiro, propõe-se a noção de um espaço em estado de transe, composto por invisibilidades que se configuram como agentes ativos possuidores do condão de alterar os corpos a partir de seu desejo, de sua ética e historicidade e por esses corpos, alterar o mundo. A conclusão aponta a atmosfera como tessitura da teatralidade, alternado o papel do sujeito observador como seu agente para seu paciente, ou seja, para aquele que sofre o efeito. Ademais, aponta um questionamento: seria possível falar de um espaço em transe indiferente à presença de corpos humanos?
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