ABOLICIONISTA, CAIXEIRO, FESTEIRO, POLÍTICO E SÓCIO DO IHGAL: A CONTRIBUIÇÃO DO MAJOR BONIFÁCIO DA SILVEIRA PARA O ESTUDO DA HISTÓRIA DE ALAGOAS
Resumo
O presente artigo tem o objetivo de estudar parte das ações desenvolvidas por Bonifácio Magalhães da Silveira, conhecido como Major Bonifácio, era nascido em Pernambuco e construiu sua vida nas Alagoas, legando para sociedade um acervo documental com manuscritos recolhidos e publicados. Além de ser caixeiro, militar, ainda exerceu o cargo de Intendente de Maceió e contribuiu com publicações nas colunas Velharias e Patrimônio Histórico na Gazeta de Alagoas entre os anos de 1938 e 1945. No ano de 1943 passou a compor o quadro de sócios do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas. As suas publicações dão conta de uma série de documentos, alguns remetendo ao século XVII, que foram amealhados ao longo dos anos no periódico próximo da sua aposentadoria. Para contar sua história e de seu legado recorremos principalmente a fontes impressas, pois não existem estudos históricos sobre sua atuação. Nossas fontes, partem de uma análise de jornais do século XIX, para entender sua família e sua vida, até seus catálogos de documentos, que mesmo após sua morte continuam sendo referidos em artigos e notas nos jornais. Sua atuação, como democrata, republicano e abolicionista foi ainda maior quando observamos as festividades organizadas em Maceió e no bairro do Bebedouro, hoje um local abandonado pelo crime ambiental da Braskem.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Gian Carlo de Melo Silva, Sofia Holanda Sodré de Brito Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor.
Mneme se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, assegurado o padrão estético do periódico, respeitando, porém, o estilo dos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Revista Mneme, ficando a sua reimpressão total ou parcial, sujeito à autorização expressa de sua direção. Os originais não serão devolvidos aos autores. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.