INDIGENIZAÇÃO DO ENSINO DA HISTÓRIA NO BRASIL E NO CANADÁ: RECOMENDAÇÕES E CRÍTICAS INDÍGENAS
Resumo
Há anos, os povos indígenas de todo o mundo vêm denunciando o impacto negativo da monocultura histórica e o tratamento estereotipado que recebem nos programas de ensino. Eles têm reivindicado que a história seja reescrita e que as instituições, de modo geral, e as universidades e escolas em particular, se “indigenizem”. No Quebec, a reforma recente dos currículos de história levou em conta as recomendações da Comissão da Verdade e Reconciliação do Canadá (CVR) e as críticas dos indígenas sobre como a história do país e da província deveria ser escrita e ensinada. No Brasil, a promulgação da Lei 11.645 em 2008 tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena. Apesar dos esforços dos governos de ambos os países, a história dos povos indígenas continua pouco conhecida e pouco ensinada. O objetivo deste artigo é discutir os desafios da indigenização do ensino de história no Brasil e no Canadá, examinando as recomendações e críticas de especialistas indígenas.
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