O historiador no apoti: observações da travessia de lembranças de comunidades de terreiros para a memória histórica

Autores

  • Gerson Machado Fundação Cultural de Joinville/Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville

Palavras-chave:

História das Religiões. História Oral. Religiões Afro-brasileiras

Resumo

Este trabalho apresenta reflexões de como se deu a aproximação do historiador com o seu universo de pesquisa, no caso, os candomblés, religião de escopo afro-brasileiro, em Joinville, estado de Santa Catarina. A análise debruçou-se sobre o fenômeno numa temporalidade recente, compreendida entre 1980 e 2000. Para tanto, em termos teórico-metodológicos, selecionou-se estratégias que possibilitaram a configuração de uma trilha interpretativa aplicada aos registros de relatos obtidos pela metodologia da História Oral, pela etnografia histórica e pelas fontes imagéticas e impressas de caráter jornalístico. A reflexão debruçou-se sobre como uma cidade, cuja imagem está associada ao mito fundador alemão, acolheu esta denominação religiosa. Tal exercício possibilitou identificar narrativas cujos conteúdos revelaram tensões, disputas e acomodações, repertoriando novas formas de subjetivação.

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Biografia do Autor

Gerson Machado, Fundação Cultural de Joinville/Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville

Especialista Cultural/Educador da Fundação Cultural de Joinville/ Museu Arqueológico de Sambaqui. Pesquisa questões voltadas às religiões/religiosidades, em especial as Afro-brasileiras (Candomblé), memória, história oral e educação patrimonial.

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Publicado

10-07-2015

Como Citar

MACHADO, G. O historiador no apoti: observações da travessia de lembranças de comunidades de terreiros para a memória histórica. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 15, n. 34, p. 241–259, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/5084. Acesso em: 30 abr. 2024.