Conhecimento e memória no culto de Egum: a confecção da casa-corpo da morte

Autores/as

  • Stela Guedes Caputo

Palabras clave:

Cultura, Educação, Candomblé, Arte, Morte

Resumen

Sáo incontáveis os modos com que homens e mulheres se relacionam com a morte. Mia Couto (2002) diz “O morto amado náo cessa de morrer”, revelando uma agonia que condena os que sobrevivem ao ente querido. Mas nos terreiros de Egum (o espírito ancestral), a morte náo traz nem a agonia e nem a tristeza porque o morto amado volta para sua família e seu Egbé (comunidade). Para aparecer, o espírito precisa de uma roupa sagrada, a Opá. Só os grandes sacerdotes podem náo só invocar o morto e trazê-lo de volta, como também tecer sua roupa, temporária morada do parente morto enquanto ele está entre os vivos. Pedro Roberto dos Santos, 40 anos, é pai de Felipe dos Santos, de 15. Ambos sáo artesáos dessa roupa sagrada. O objetivo desse trabalho é partilhar um pouco desse saber que circula nos terreiros, entendidos aqui como redes de conhecimentos.

 

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Publicado

09-08-2011

Cómo citar

CAPUTO, S. G. Conhecimento e memória no culto de Egum: a confecção da casa-corpo da morte. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 12, n. 29, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/1017. Acesso em: 21 nov. 2024.