Morte, Linguagem e Cultura

Os relatos de Experiências de Quase-Morte como narrativas de sentido

Autores

  • Arlindo Netto UFPE

Resumo

O presente artigo, tendo como mote relatos de Experiências de Quase-Morte, analisa a importância da linguagem na construção de narrativas de sentido e na (re)produção da cultura. De modo qualitativo, o artigo demonstra como perspectivas individuais podem revelar contextos culturais e como muito da cultura é compartilhada pela linguagem. Para tal, os argumentos são embasados em três questões centrais: (1) como são constituídas narrativas de Experiências Quase-Morte?; (2) quais as implicações dessas narrativas na percepção simbólica e na linguagem?; e, (3) como tal experiência regula os padrões emocionais, a partir da linguagem, produzindo o pode ser chamado “idioma cosmológico”? Um dos principais resultados encontrados consiste na importância da linguagem na produção da cultura humana, uma vez que ela se apresenta como o meio essencial de expressão de sentidos, e por onde são compartilhados sentimentos, pensamentos, emoções, ações e tempos.

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Biografia do Autor

Arlindo Netto, UFPE

Sociólogo, Doutor em Antropologia pela UFPE e atualmente ´é bolsista de Pós-doutorado em Desenvolvimento Urbano UFPE. E-mail: arlindo.netto@hotmail.com

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Publicado

16-11-2023

Como Citar

NETTO, A. Morte, Linguagem e Cultura: Os relatos de Experiências de Quase-Morte como narrativas de sentido. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 21, n. 44, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/17258. Acesso em: 26 nov. 2024.