Samuel Beckett: O Real, O Ideal e A Linguagem.

Autores

  • Ulisses Augusto Guimarães Maciel Universidade Federal do Espirito Santo

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2017v2n2ID12236

Palavras-chave:

Literatura. Romance. Representação. Samuel Beckett

Resumo

Esta análise busca evidenciar, nas obras Molloy, Malone morre e O inominável, a trajetória traçada por Samuel Beckett na composição de uma narrativa conhecida por desafiar os limites da representação, destacando a precariedade do pensamento e da linguagem, que fracassam em suas tentativas de apreender o real ser das coisas. Nesse contexto, considerando a representatividade um jogo que surge a partir do caos inarticulável da realidade, lançamos mão da filosofia cartesiana e do pensamento do filósofo checo-brasileiro Vilém Flusser a respeito da realidade e da linguagem, no intento de evidenciar, diante da palavra que silencia, o caráter impreciso do romance beckettiano. 

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Biografia do Autor

Ulisses Augusto Guimarães Maciel, Universidade Federal do Espirito Santo

Mestre pela Universidade Federal do Espirito Santo - UFES e professor da rede pública municipal de ensino de Serra.

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Publicado

12-07-2017

Como Citar

MACIEL, U. A. G. Samuel Beckett: O Real, O Ideal e A Linguagem. Revista Odisseia, [S. l.], v. 2, n. 2, p. p. 40 – 56, 2017. DOI: 10.21680/1983-2435.2017v2n2ID12236. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/12236. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos