De Paul a Naná
práticas nominativas de escravizados africanos e suas representações em Toni Morrison e em Marcelo D’Salete
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2022v7n2ID28359Palavras-chave:
Onomástica, Antroponímia, Beloved, Cumbe, EscravizadosResumo
Esta pesquisa busca analisar as possíveis significações sociais dos nomes próprios atribuídos aos escravizados africanos representados em duas obras artísticas: o romance Beloved, de Toni Morrison, e a coletânea de contos gráficos Cumbe, de Marcelo D’Salete. Para isso, recorremos aos estudos da Antroponímia, área da Onomástica responsável por investigar as origens dos nomes próprios das pessoas, em conjunto com a filosofia da linguagem e da criação estética. As análises realizadas foram sustentadas em autores como Bakhtin (2014), Álvarez Lopez (2015), Marcato (2009) e Van Stipriaan (2008). Além disso, valemo-nos do uso de documentos oficiais (certidões de nascimento), dicionários e panfletos em jornais para fortalecer nossa pesquisa.
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