Espectro da exclusão e da fome
Vidas secas no contexto do romance social brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2435.2018v3n2ID16016Palavras-chave:
Narrativa, Exclusão, Crítica social, Subdesenvolvimento, Nordeste brasileiroResumo
Este artigo tem por objetivo desenvolver uma análise crítica acerca da exclusão social em Vidas secas, de Graciliano Ramos. Diante disso, enfocamos um recorte específico a partir do que o romance representa como um dos pontos mais elevados do que se convencionou chamar de segunda geração modernista. Por sua vez, buscamos relacionar o contexto social do Nordeste brasileiro, marcado pela escassez de bens, em decorrência de longas estiagens, com a economia lexical que resulta em exemplo claro da concisão do que nesta obra se configura como seu elemento de maior significado. Por esse meio, há que se refletir acerca no aproveitamento das conquistas estéticas do Modernismo que amadurecem, por conta de uma narrativa que passa a questionar o lugar do homem no âmbito de uma sociedade que busca superar a situação de atraso secular servindo-se na literatura como tema social e tomada de consciência crítica acerca do dilema brasileiro.
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