Escrita não criativa e neuro-estética: conceitos, aspectos, possibilidades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2020v5nEspecialID23037

Palavras-chave:

Escrita não criativa. Neuro-estética. Kenneth Goldsmith. Vanessa Place.

Resumo

Uma das premissas da escrita não criativa prevê que o procedimento (o copie e cole) seja tão ou mais importante que o resultado final da obra, legando à audiência o entendimento que melhor lhe aprouver (GOLDSMITH, 2015). Queremos discutir formas desse “entendimento”, considerando alguns conceitos da neurociência, em particular os que se detêm sobre a relação mente, corpo e estética – a neuro-estética. Com o desenvolvimento das ciências cognitivas, passou-se à discussão dos processos artísticos, na qual termos como “emoção”, “sentimento estético”, “empatia” etc., foram vistos como objetos que funcionam segundo regras identificáveis na naturalização da relação espectador-obra-autor (COUCHOT, 2018). Exporemos o “não original” a isso, arriscando comentar obras como Traffic (2007), Trânsito (2016) e Hillary: The Hillary Clinton emails (2019), de Kenneth Goldsmith, Statement of facts, de Vanessa Place (apud Goldsmith, 2015), e a instalação Uma e três cadeiras (1965), de Joseph Kosuth.

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Biografia do Autor

Sergio Marcone Santos, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Mestre em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia, com trabalho sobre práticas emergentes do diálogo entre literatura e internet

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Publicado

20-12-2020

Como Citar

SANTOS, S. M. Escrita não criativa e neuro-estética: conceitos, aspectos, possibilidades. Revista Odisseia, [S. l.], v. 5, n. Especial, p. 196–213, 2020. DOI: 10.21680/1983-2435.2020v5nEspecialID23037. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/23037. Acesso em: 21 nov. 2024.