“Cadê o Modes”? Efeitos de sentido no discurso sobre a pobreza menstrual em reportagem da Folha de S. Paulo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2435.2023v8n1ID32267

Palavras-chave:

Pobreza menstrual, Efeitos de sentido, Discurso neoliberal

Resumo

A pobreza é um fenômeno complexo que atinge milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a pobreza menstrual é um aspecto dessa condição, evidenciada por jornais e dividindo opiniões. Trata-se da falta de acesso a produtos, serviços e outros bens sociais, como absorventes, informação, saneamento básico. O estudo teve por objetivo contribuir com a discussão sobre a problemática da pobreza menstrual e a existência de políticas sociais no contexto do neoliberalismo. Utilizamos o recorte de uma reportagem da Folha de S. Paulo. Com base nos dispositivos teórico-analíticos da Análise do Discurso pecheutiana, demonstramos que, em se tratando da pobreza menstrual, há um longo caminho a percorrer na luta das mulheres para o alcance de direitos sociais no contexto neoliberal. Tal problemática dá a ver o quanto o Estado, em governo recente, ausenta-se do atendimento aos interesses da classe trabalhadora, silenciando as causas da pobreza menstrual.

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Biografia do Autor

Francisca Maria Nunes da Silva, Universidade Federal de Alagoas

Doutorado em andamento pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura (PPGLL/UFAL). Mestre em Ciências da Saúde (PPGCS/UFAL). Especialista em Educação para Saúde (UNCISAL) e em Gestão em Saúde Pública (FACEAR). Graduada em Enfermagem (UFAL). Professora Adjunta nos cursos de Enfermagem e de Medicina da UFAL, Campus Arapiraca nas disciplinas Epidemiologia e Bioestatística, Saúde e Sociedade, Saúde Coletiva, Metodologia do Ensino Aplicada à Enfermagem e no Eixo Integração Ensino, Serviço e Comunidade. Tem experiência na área de Enfermagem em Saúde Pública. Integrante dos Grupos de Estudo: Trabalho, Ser Social e Enfermagem - GETSSE/CNPq e Grupo de Estudo em Análise do Discurso - GrAD/CNPq.

Sóstenes Ericson Vicente da Silva, Universidade Federal de Alagoas

Estágio Pós-Doutoral em Linguística (IEL/UNICAMP); Doutor em Letras e Linguística/Análise do Discurso (PPGLL/UFAL); Mestre em Serviço Social (PPGSS/UFAL); Especialista em Formação para a Docência do Ensino Superior (CESMAC-AL); Graduado em Enfermagem (FENSG/UPE); Graduado em Letras - Licenciatura Plena, com habilitação em Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas (UNEAL). Graduado em Pedagogia pelo Centro Universitário INTA (UNINTA/CE). Atualmente, Professor Adjunto IV do Curso de Enfermagem da UFAL, vinculado ao Grupo de Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise do Discurso; Trabalho, História e Atuação da Enfermagem; Discurso, Gênero e Enfermagem. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura (PPGLL/UFAL). Pesquisador Colaborador do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL/UNICAMP, 2016-2017). Líder 1 do Grupo de Estudo Trabalho, Ser Social e Enfermagem - GETSSE/CNPq. Líder 2 do Grupo de Estudo em Análise do Discurso - GrAD/CNPq. Membro do Centro de Pesquisa Política, Enunciação, História, Materialidades, Sexualidades - PoEHMaS/IEL/UNICAMP. Membro Honorário da Academia Canindeense de Letras e Artes (ACLA), desde 2018. Membro Efetivo da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (ACALA), desde 2019, ocupando a cadeira nº 2. Vice coordenador do Curso de Bacharelado em Enfermagem - UFAL/Campus Arapiraca (2018-2020). Coordenador do Curso de Bacharelado em Enfermagem - UFAL/Campus Arapiraca (desde 2020). Coordenador do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Bacharelado em Enfermagem - UFAL/Campus Arapiraca (2019-2021; 2021-2023). Membro efetivo da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes (APALCA), desde 2022, ocupando a cadeira nº 34. Membro da Câmara Técnica de Saúde da Criança do COREn/AL, desde 2022. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

22-06-2023

Como Citar

NUNES DA SILVA, F. M.; ERICSON VICENTE DA SILVA, S. “Cadê o Modes”? Efeitos de sentido no discurso sobre a pobreza menstrual em reportagem da Folha de S. Paulo. Revista Odisseia, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 57–74, 2023. DOI: 10.21680/1983-2435.2023v8n1ID32267. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/32267. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos