A Critical Social Theory for What and for Whom? [Uma teoria social crítica para quê/para quem?]
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2017v24n44ID10894Palavras-chave:
Sociology, Politics, Institutionalism, Democracy, Social Criticism [Sociologia, Política, Institucionalismo, Democracia, Criticismo social]Resumo
A critical social theory for what and whom? This question is the key for this paper in order to problematize relationships and the dependence relating sociological theory, political praxis and strong institutionalism. The paper’s central argument is that the Western sociological tradition in the 20th century assumed a systemic understanding of society as epistemological-political basis of its constitution, legitimation and political influence, which led to strong institutionalism, that is, the correlation and self-justification between social sciences and political institutions, so that scientifical-political institutions become overlapped in relation to political praxis of social movements, as neutral and impartial regarding class struggle, depoliticizing social systems’ constitution, legitimation and evolution. The paper’s second central argument is that a critical social theory for the constitution and crisis of contemporary Western modernization must abandon the defense of and connection with strong institutionalism, supporting social movements in their epistemological-political criticism to social systems’ technicization and autonomization.
[uma teoria social crítica para quê/para quem? Esta questão é a chave-de-leitura que o artigo usa com o objetivo de problematizar as relações e a dependência entre teoria sociológica, práxis política e institucionalismo forte. O argumento central do artigo consiste em que a tradição sociológica ocidental no século XX assumiu uma compreensão sistêmica de sociedade enquanto base epistemológico-política para sua constituição, legitimação e influência política, o que levou ao institucionalismo forte, isto é, à correlação e à autojustificação entre ciências sociais e instituições políticas, de modo que instituições científico-políticas tornam-se sobrepostas à práxis política dos movimentos sociais, bem como neutras e imparciais em relação às lutas de classe, despolitizando a constituição, a legitimação e a evolução dos sistemas sociais. Assim, o segundo argumento central do artigo consiste em que uma teoria social crítica para o estudo da constituição e da crise da modernização ocidental contemporânea deve abandonar sua defesa e sua conexão com o institucionalismo forte, auxiliando movimentos sociais em sua crítica epistemológico-política à tecnicização e à autonomização dos sistemas sociais]
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