Sobre o discurso político da (in)visibilidade da disciplina Filosofia na Educação Básica
DOI:
https://doi.org/10.21680/1983-2109.2019v26n51ID17978Palavras-chave:
Cenário político, Discursos, Educação, Embate, Filosofia, PotencialidadeResumo
A educação brasileira, em todos os seus níveis, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, tem como finalidade o desenvolvimento racional do intelecto, a formação de valores, o pensamento crítico, autônomo e reflexivo, cumprindo à Filosofia essa função. No entanto, o cenário político atual tem sido marcado por discursos de pormenorização das ciências humanas e pela supervalorização das áreas de ciências exatas, ciências naturais e linguagens. Diante desse embate, este artigo tem como objetivo evidenciar, nos discursos oficiais direcionados à (in)visibilidade da Filosofia, a potencialidade dessa disciplina, enquanto provocadora do exercício do pensamento e, portanto, essencial para a (re)construção de uma sociedade justa, nobre, livre e ética. Com uma abordagem qualitativa, dialogamos com filósofos e teóricos da educação, que possibilitaram desvelar as principais questões que permeiam o contexto político educacional vivenciado pela Filosofia no Brasil atual.
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