La crítica semantista de Chateaubriand a la visión sintactista de Chomsky

Autores

  • Ana Clara Polakof PUC-Rio

Palavras-chave:

Chateaubriand, Chomsky, Concepção de linguagem, Sintaxe, Semântica filosófica

Resumo

Este trabalho visa estudar algumas críticas feitas por Chateaubriand em Logical Forms (v. 2) ao programa linguístico de Chomsky. Em Logical Forms, Chateaubriand propõe uma concepção da linguagem que inclui e discute alguns dos princípios propostos na gramática gerativa de Chomsky. Chomsky, o linguista mais importante da segunda metade do século XX, apresentou uma concepção da linguística que foi considerada revolucionária (Searle, 1972). Embora neste artigo consideraremos apenas os fatores que são mencionados e criticados por Chateaubriand, é necessário esclarecer que a visão de Chomsky da linguagem não considera a relação deste com o mundo. Com efeito, depois de Saussure, Chomsky é o lingüista que mais enfatizou a separação entre a
língua, por um lado, e o mundo e a sociedade, por outro, o que diferencia sua concepção daquela de Chateaubriand, baseada no ser humano e na sociedade. Essa diferença entre as concepções de linguagem de Chateaubriand e Chomsky é de se esperar, pois a primeira é entendida filosoficamente e a segunda, linguisticamente. Porém, nas críticas feitas por Chateaubriand esse reconhecimento das diferenças não é explicitado. Este artigo procura tornar claras as diferenças entre as duas posições, e mostrar por que algumas das críticas de Chateaubriand não podem ser mantidas linguisticamente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CHATEAUBRIAND, O. Logical Forms, Part II. Campinas: Unicamp, 2005. (Coleção CLE).

CHATEAUBRIAND, O. Language, logic, and ontology: response to Oscar Esquisabel. Manuscrito – Rev. Int. Fil. Campinas, v. 31, n. 1, jan.-jun. 2008[a], p. 413-417.

CHATEAUBRIAND, O. The productivity of language: response to Paul Gochet, Manuscrito – Rev. Int. Fil. Campinas, v. 31, n. 1, jan.-jun. 2008[b], p. 463-466.

CHOMSKY, N. Syntactic Structures. Berlin; New York: Mouton de Gruyter, 1957. [2d. ed. 2002].

CHOMSKY, N. On cognitive structures and their development: a reply to Piaget. In: PIATELLI-PALMARINI, M. (Ed.) Language and Learning. London: Routlede, 1980. p. 35-56.

CHOMSKY, N. El lenguaje y los problemas del conocimiento. Madrid: Visor, 1992.

ESQUISABEL, O. Lenguaje, lógica y ontología en la perspectiva de Oswaldo Chateaubriand. Manuscrito – Rev. Int. Fil. Campinas, v. 31, n. 1, jan.-jun. 2008, p. 393-412.

FRIEIDIN, R. Generative grammar: theory and its history. London; New York: Routledge, 2007.

GOCHET, P. Chateaubriand on the productivity of language. Manuscrito – Rev. Int. Fil. Campinas, v. 31, n. 1, jan.-jun. 2008, p. 445-461.

HONDERICH, T. (Ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford; New York: Oxford University Press, 1995. [2nd ed. 2005].

LYONS, J. Semantics. London; New York; Melbourne: Cambridge University Press, 1977. 2 v.

LYONS, J. Semántica lingüística: una introducción. Barcelona; Buenos Aires; México: Paidós, 1997.

MCGILVRAY, J. (Ed.). The Cambridge Companion to Chomsky. Cambridge: Cambridge University Press, 2005a.

MCGILVRAY, J. Meaning and creativity. In: MCGILVRAY, J. (Ed.). The Cambridge Companion to Chomsky. Cambridge: Cambridge University Press, 2005b. p. 204-222.

MORENO CABRERA, J. Curso universitario de lingüística general. Tomo 1. Madrid: Síntesis, 1991.

MORRIS, C. Foundations of the theory of signs. Chicago: University of Chicago Press, 1938.

RUSSELL, B. The philosophy of logical atomism (1918). In: RUSSELL, B. The Philosophy of Logical Atomism. London; New York: Routledge, 2010. [1972]. p. 1-125.

SAUSSURE, F. Cours de linguistique générale. Paris: Payot, 1916. [1995].

SEARLE, J. Chomsky's revolution in linguistics. The New York Review of Books, 1971. [Disponible en:

< www.chomsky.info/onchomsky/19720629.htm >. Consultado el: 31 jul. 2014].

Downloads

Publicado

12-02-2016

Como Citar

POLAKOF, A. C. La crítica semantista de Chateaubriand a la visión sintactista de Chomsky. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 22, n. 39, p. 11–37, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/6224. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

v. 22 n. 39 (2015): Princípios: Revista de Filosofia (UFRN)

Seção

Artigos

Licença

Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

Termos da licença:

Atribuição Atribuição (BY) Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.

 

NãoComercial Não Comercial (NC) Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais.

 

CompartilhaIgual (SA) Compartilha Igual (SA) Os licenciados devem distribuir obras derivadas somente sob uma licença idêntica à que governa a obra original ou menos restritiva.