TOWA, Marcien. A ideia de filosofia negro-africana.

Autores

  • Luís Thiago Freire Dantas Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.21680/1983-2109.2016v23n42ID9682

Palavras-chave:

História da Filosofia, Filosofia Africana, Estudos Pós-Coloniais

Resumo

A grande parte da vida intelectual do filósofo camaronês Marcien Towa consistiu em um debate acerca do trânsito da filosofia africana na discussão com a europeia, principalmente no que se refere à exposição de um diálogo equânime entre as tradições. Esse movimento impulsionado pela formação acadêmica na École Normale d’Instituteurs na França, onde defendeu uma dissertação sobre Bergson e Hegel, permitiu a esse filósofo compreender a necessidade de construir uma série de refutações àqueles acadêmicos que deslegitimavam a existência de uma filosofia africana. Por essa forma, Towa defendeu a tese de doutorado Identité et Transcendence que tinha como principal crítica as teorias de identidades que reduziriam a filosofia dos povos africanos a uma etno-filosofia, ou entenderiam a contribuição a africana somente no plano artístico e corporal, jamais no filosófico e científico.

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Biografia do Autor

Luís Thiago Freire Dantas, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Filosofia pela UFPR. Mestre em Filosofia pela UFPR. Especialista em Educação das Relações Étnico-Raciais pelo NEAB-UFPR. Licenciado em Filosofia pela UFS.

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Publicado

16-12-2016

Como Citar

DANTAS, L. T. F. TOWA, Marcien. A ideia de filosofia negro-africana. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), [S. l.], v. 23, n. 42, p. 299–306, 2016. DOI: 10.21680/1983-2109.2016v23n42ID9682. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/9682. Acesso em: 8 out. 2024.