PERFIL DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE FRAGILIDADE SOCIAL ATENDIDAS PELO “CONSULTÓRIO NA RUA” NA CIDADE DE TERESINA-PI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n1ID18168

Resumo

Introdução: O presente trabalho busca conhecer o perfil do público atendido pelo Consultório na Rua (CNARUA), uma equipe de Atenção Básica destinada a atender de modo integral a população em situação de rua na cidade de Teresina-PI, em face da lacuna acerca dos principais traços desse segmento no contexto local. Objetivo: Esta pesquisa quanti-qualitativa tem como objetivo principal traçar um perfil da população em situação de Rua de Teresina atendidos pelo CNARUA. Além disso, comparar as características da População em Situação de Rua atendidos pelo CNARUA com a Pesquisa Nacional e contribuir para subsidiar a decifração da realidade da população em situação de rua na cidade de Teresina-PI. Método: Foi realizada a pesquisa percentil a partir da estatística descritiva, tendo como ferramenta o levantamento do perfil a partir de informações de prontuário ativo no ano 2018, posteriormente comparado estatisticamente com as características da população em situação de rua apresentadas na Pesquisa Nacional. Resultados: Durante a análise, observou-se os seguintes aspectos: Sexo, idade, Pessoa de Referência, Procedência/Naturalidade, O que a levou a viver nas ruas, e a necessidade de saúde explicitada. O estudo analítico dessas variáveis reforça a heterogeneidade do segmento e, dessa maneira, ampliou o significado do que é o viver na rua, trazendo à cena o que há em comum e divergente entre o perfil da população de rua local versus nacional desse grupo social. Por conseguinte, verifica-se a necessidade de compreender as especificidades de pessoas em situação de rua no sentido de atendê-las adequadamente, consonante às suas necessidades de saúde, que por vezes extrapolam ações interventivas no âmbito da saúde. Conclusões: A partir do estudo, sugere-se aos trabalhadores da saúde considerar a importância do conhecimento da população em situação de rua, pois é estratégico para produção e coordenação do cuidado humanizado.  

Palavras-Chave: Consultório na Rua — População em Situação de Rua— Pesquisa Nacional População em Situação de Rua.

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Biografia do Autor

Samya Yasmin Sousa Silva, Universidade Federal do Piauí- UFPI

Estudante de Graduação, 7º período do Curso de Bacharelado em Serviço Social na Universidade Federal do Piauí- UFPI, bolsista do PET–Integração – UFPI. 

Lucia Cristina dos Santos Rosa, Universidade Federal do Piauí- UFPI

Assistente social. Especialista em saúde mental pela UFRJ. Doutora em Serviço Social pela UFRJ. Doutora em Sociologia pela UFPE. Professor titular do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Piauí. Autora do livro: Transtorno mental e o cuidado na família, editora Cortez-S.P

Melissa de Carvalho Soares Lima, Equipe de Consultório na Rua ( Atenção Básica/FMS)e na Casa Abrigo Mulher Viva/ SASC.

Iniciada em 2002 como Assistente Social responsável pelo setor de regulação de consultas e exames da Secretaria Municipal de Saúde Parnarama MA, onde também era responsável pelo TFD.
Em 2003, passei a compor a equipe do Caps ( Modalidade 1) de Parnarama/Ma e também do Hospital Municipal da cidade.
De 2004 a 2007 trabalhei no Hospital São Marcos, no Setor de Coordenação de Qualidade, oferecendo atendimento tanto a pacientes em tratamento oncológico como os demais.
De 2008 a 2009 exerci a função de Assistente Social do CRAS Terra Bela, na cidade de Buriticupu, no MA.
No ano de 2009 fui convocada pra assumir os concursos públicos na Fundação Municipal de Saúde de Teresina ( maio de 2009) e na SASC( Secretaria de Assistência Social e Cidadania ( setembro de 2009).

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Publicado

10-08-2020

Como Citar

SOUSA SILVA, S. Y. .; DOS SANTOS ROSA, L. C. .; DE CARVALHO SOARES LIMA, M. . PERFIL DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE FRAGILIDADE SOCIAL ATENDIDAS PELO “CONSULTÓRIO NA RUA” NA CIDADE DE TERESINA-PI. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 108–119, 2020. DOI: 10.21680/2446-7286.2020v6n1ID18168. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/18168. Acesso em: 16 abr. 2024.