CARACTERIZAÇÃO DA SÍFILIS DIAGNOSTICADA A PARTIR DA TECNOLOGIA TESTE RÁPIDO EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NA CAPITAL TERESINA

Autores

  • Karinna Alves Amorim de Sousa SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
  • Alana Niege Meneses Damasceno
  • Cristiana Portela de Carvalho Rocha
  • Luciana Sena Sousa
  • Denis Romulo Leite Furtado
  • Meire Maria de Sousa e Silva
  • Thais Gomes Oliveira dos Reis

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n1ID20720

Resumo

INTRODUÇÃO: A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível que atinge mais de 12 milhões de pessoas no mundo e sua eliminação continua a desafiar globalmente os sistemas de saúde. O Brasil, na última década, obteve aumento de notificações de sífilis adquirida. OBJETIVO: Estimar a prevalência da infecção e caracterizar a população diagnosticada com sífilis a partir de teste rápido realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento em Teresina. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, de corte transversal realizado por meio dos dados disponíveis no SI-CTA (Sistema de informação do CTA), realizado a partir de levantamento dos registros da população atendida no serviço durante o ano de 2018. RESULTADOS: Foram atendidas 6.664 pessoas que realizaram teste rápido de sífilis, das quais 1.083 tiveram o diagnóstico confirmatório da doença, ocasionando uma prevalência de sífilis foi 16,25%. Sendo 77% no sexo masculino e 23% no feminino. Predominância entre pardos autorreferidos (51%), idade entre 18 a 28 anos (39%), solteiros (67%), com escolaridade entre 8 a 11 anos de estudo (56%). Em relação ao comportamento de risco, 62% realizava o teste pela primeira vez. Quanto à prática sexual, 59% afirmaram ter de um a cinco parceiros sexuais no último ano, apenas 6% relataram sempre usar preservativos, 27% afirmaram não usar camisinha por confiar no parceiro. O uso de álcool/drogas foi relatado por 57%. A maioria da população atendida foi de homossexuais (52%), exposição sexual de risco foi relatada por 44%. CONCLUSÃO: A prevalência encontrada justifica necessidade de ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento oportuno nas unidades básicas de saúde ou outros serviços com a implantação do teste rápido. O estudo possibilita deduzir a importância do CTA, pois agrega experiência com população mais vulnerável à sífilis, podendo ser referência para serviços na promoção de campanhas educativas e de detecção de casos.

 

Palavras-Chave: Sífilis. Sorodiagnóstico da sífilis. Epidemiologia.

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Biografia do Autor

Karinna Alves Amorim de Sousa, SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

Enfermeira COREN-PI 223.425 Doutora em Enfermagem pela UFPI Mestre em Enfermagem pela UFPI Coordenadora Estadual de Doenças Transmissíveis (IST Aids, Tuberculose, Hanseniase)  - SESAPI Docente no curso de Enfermagem na Faculdade do Piauí - FAPI Apoiadora do MS no Projeto Sífilis Não!!! Teresina/PI e Timon/MA

Alana Niege Meneses Damasceno

Mestranda em Saúde da Mulher, Coordenadora de IST Aids da Fundação Municipal de Saúde de Teresina

Cristiana Portela de Carvalho Rocha

Psicóloga, Coordenadora do Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA.

Luciana Sena Sousa

Enfermeira, Mestranda em Saúde da Mulher, Gerente de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí - SESAPI

Denis Romulo Leite Furtado

Doutorando em Engenharia Biomédica na Universidade Brasil, Farmacêutico do Laboratório Central – LACEN PI.

Meire Maria de Sousa e Silva

Enfermeira, Mestre em Saúde da Família, Técnica da Coordenação de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí – SESAPI.

Thais Gomes Oliveira dos Reis

Enfermeira do Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA

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Publicado

10-08-2020

Como Citar

ALVES AMORIM DE SOUSA, K. .; NIEGE MENESES DAMASCENO, A.; PORTELA DE CARVALHO ROCHA, C.; SENA SOUSA, L.; ROMULO LEITE FURTADO, D. .; DE SOUSA E SILVA, M. M. .; GOMES OLIVEIRA DOS REIS, T. . CARACTERIZAÇÃO DA SÍFILIS DIAGNOSTICADA A PARTIR DA TECNOLOGIA TESTE RÁPIDO EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NA CAPITAL TERESINA . Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 18–30, 2020. DOI: 10.21680/2446-7286.2020v6n1ID20720. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/20720. Acesso em: 22 dez. 2024.