AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE ABERTURA BUCAL EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR APÓS TRATAMENTO COM TERAPIA MANUAL

Autores

  • Cecília Santos Galvao UFRN
  • Gustavo Augusto Seabra Barbosa UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • ´Erika Oliveira de Almeida UFRN - Univerisidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2021v7n1ID21532

Resumo

Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM), distúrbio que acomete as estruturas ósseas, musculares e articulares da região orofacial tem sido cada vez mais recorrente. Esse distúrbio causa dores, limitação de movimento e alteração na qualidade de vida dos pacientes acometidos com a doença. Se fazem necessárias medidas de controle e tratamento dessa doença de prevalência crescente.  Objetivo: Avaliar a amplitude de abertura bucal em pacientes portadores de Disfunção Temporomandibular, submetidos ao tratamento com fisioterapia após 1 e 3 meses de tratamento. Metodologia: Avaliou-se a amplitude de abertura bucal de 25 pacientes submetidos ao tratamento com fisioterapia (F; N = 25). Todos os pacientes foram diagnosticados com DTM de acordo com o eixo 1 do RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Os dados colhidos foram avaliados através do programa SPSS e foi realizado o teste Wilcoxon, com nível de confiança de 95%. Resultados: Para pacientes que apresentavam comprometimento da amplitude de abertura máxima sem auxílio, a fisioterapia possibilitou melhora significativa do ganho de amplitude no tempo inicial e após um mês de terapia (P = 0.002), mantendo a amplitude até o terceiro mês, sem apresentar ganho significativo. Conclusões: Para a variável amplitude de abertura bucal, a fisioterapia se mostra como uma boa alternativa de tratamento, alcançando resultados satisfatórios para o ganho de amplitude e melhoria do quadro sintomático do paciente.

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Biografia do Autor

Gustavo Augusto Seabra Barbosa, UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Gustavo Augusto Seabra Barbosa concluiu o mestrado em Odontologia (Reabilitação Oral) pela Universidade Federal de Uberlândia em 2003. Concluiu o doutorado em Odontologia (Reabilitação Oral) [Rib.Preto] pela Universidade de São Paulo em 2006. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Coordenador da disciplina de Oclusão e do projeto de extensão intitulado CIADE (Centro Integrado de Atendimento a Portadores de Disfunção do Aparelho Estomatognático). Coordenador da Base de Pesquisa "Grupos de Estudos e Pesquisas em Reabilitação Oral - GEPRO" do Departamento de Odontologia da UFRN.

´Erika Oliveira de Almeida, UFRN - Univerisidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduação em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Caruraru (SCES) (2003). Atuou em clínica odontológica geral no Exército Brasileiro (2004-2006; 2013 e 2014). Especialização em Prótese Dentária (ABO-PE) (2006). Mestrado e Doutorado em Odontologia, concentração em Prótese Dentária, pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba (UNESP) (2006 - 2012). Realizou Doutorado Sanduiche na New York University (NYU) - College of Dentistry, Department of Biomaterials and Biomimetics (2011). Foi Professora (Substituta) em Prótese Parcial Fixa e Clínica Integrada do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (2012 e 2013). Professora do curso de Atualização "Estética em restaurações cerâmicas (ABO/ RN) (2012 - 2014). Professora da Especialização em Prótese Dentária (Centro de Pós-graduação em Odontologia, Natal - RN) (2013 e 2014). Atualmente é Professora Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) nas áreas de Oclusão e DTM e Profa. do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGScol) da UFRN.

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Publicado

16-01-2021

Como Citar

GALVAO, C. S.; AUGUSTO SEABRA BARBOSA, G.; OLIVEIRA DE ALMEIDA, ´Erika. AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE ABERTURA BUCAL EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR APÓS TRATAMENTO COM TERAPIA MANUAL . Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 30–39, 2021. DOI: 10.21680/2446-7286.2021v7n1ID21532. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/21532. Acesso em: 2 nov. 2024.