AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE ABERTURA BUCAL EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR APÓS TRATAMENTO COM TERAPIA MANUAL
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2021v7n1ID21532Resumo
Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM), distúrbio que acomete as estruturas ósseas, musculares e articulares da região orofacial tem sido cada vez mais recorrente. Esse distúrbio causa dores, limitação de movimento e alteração na qualidade de vida dos pacientes acometidos com a doença. Se fazem necessárias medidas de controle e tratamento dessa doença de prevalência crescente. Objetivo: Avaliar a amplitude de abertura bucal em pacientes portadores de Disfunção Temporomandibular, submetidos ao tratamento com fisioterapia após 1 e 3 meses de tratamento. Metodologia: Avaliou-se a amplitude de abertura bucal de 25 pacientes submetidos ao tratamento com fisioterapia (F; N = 25). Todos os pacientes foram diagnosticados com DTM de acordo com o eixo 1 do RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Os dados colhidos foram avaliados através do programa SPSS e foi realizado o teste Wilcoxon, com nível de confiança de 95%. Resultados: Para pacientes que apresentavam comprometimento da amplitude de abertura máxima sem auxílio, a fisioterapia possibilitou melhora significativa do ganho de amplitude no tempo inicial e após um mês de terapia (P = 0.002), mantendo a amplitude até o terceiro mês, sem apresentar ganho significativo. Conclusões: Para a variável amplitude de abertura bucal, a fisioterapia se mostra como uma boa alternativa de tratamento, alcançando resultados satisfatórios para o ganho de amplitude e melhoria do quadro sintomático do paciente.
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