ANÁLISE DO PERFIL DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA NO ESTADO DA BAHIA ENTRE 2012 A 2021
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2023v9n1ID30340Resumo
Introdução: As intoxicações exógenas têm sido um importante problema de saúde pública, em decorrência da sua elevada frequência, morbidade e complexidade. Objetivo: Analisar o perfil de intoxicação exógena no estado da Bahia durante o período de 2012 a 2021, utilizando como base de informações as notificações disponíveis no Sistema de Informação de Agravo e Notificação. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, retrospectivo, de série temporal, com abordagem quantitativa, utilizando dados secundários de natureza pública disponibilizados pelo Ministério da Saúde do Brasil. Foram analisadas informações sobre as intoxicações exógenas no estado da Bahia no período temporal de 2010 a 2021. Avaliamos as variáveis total de notificações, total de notificações por ano, sexo, raça, faixa etária e escolaridade. A circunstância da intoxicação, o agente tóxico, os critérios de confirmação dos casos, tipo de exposição e a evolução dos casos também foram investigados. Resultados: No período temporal analisado, foram notificados um total de 46.187 casos de intoxicação exógena no estado da Bahia, com destaque para região leste do estado (43,26%). 55,21% dos indivíduos eram do sexo feminino, parda (46,52%), com faixa etária de 20 a 39 anos (41,71%), e com ensino médio completo (5,76%). A maioria dos casos aconteceram mediante a tentativas de suicídio (30,68%), tendo como principais agentes tóxicos o uso de medicamentos (36,39%). Grande parte dos casos foram confirmados mediante ao estado clínico (53,01%). As intoxicações aguda-única apareceram em maior proporção (53,05%). 1,15% dos pacientes notificados foram a óbito. Conclusões: As intoxicações exógenas consistem em um importante problema de saúde pública para o estado da Bahia, reiterando dessa forma, a importância da adoção de medidas preventivas.
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