MORTALIDADE MATERNO-INFANTIL EM UM ESTADO NORTISTA BRASILEIRO: COERÊNCIA E DISCREPÂNCIA ENTRE INSTRUMENTOS DE GESTÃO E AGENDA 2030

Autores

  • Nayra Carla de Melo Universidade Federal de Rondônia
  • Mônica Pereira Lima Cunha Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2023v9n3ID32028

Resumo

Introdução: As mortes maternas e infantis refletem as condições de vida de uma determinada população e são marcadores importantes de desenvolvimento de uma nação, reduzi-las tornou-se prioridade na Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável. Políticas públicas devem ser formuladas, executadas e monitoradas em escalas nacionais, estaduais e locais para melhorar a qualidade de vida e cumprir os compromissos pactuados nacional e internacionalmente. Objetivo: identificar o alinhamento dos indicadores e os resultados alcançados nas metas para redução de mortalidades materna e infantil do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Plano Estadual de Saúde do Estado de Rondônia com Agenda 2030. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa documental e bibliográfica com análise crítica de indicadores referentes à redução da mortalidade materno-infantil na Agenda 2030 e respectivos ações e metas alcançadas ou não contempladas no Plano de Desenvolvimento Sustentável de Rondônia (2015-2030) e Planos Estaduais de Saúde (2016-2019 e 2020-2021). Verificou-se os resultados alcançados em relatórios da sociedade civil e anual de gestão. Resultados: Constatou-se que a redução das mortes materna e infantil são destacadas nos planejamentos analisados, contudo a mortalidade infantil contida nos planos considera somente as mortes em menores de um ano de vida e há incompletudes nos escopos selecionados para o monitoramento, assim como diferentes indicadores de verificação, dificultando análise das metas pactuadas na Agenda 2030. Conclusões: Os relatórios dos resultados alcançados apontaram retrocessos para o alcance das metas. Instrumentos de gestão e planejamento são imprescindíveis para nortear ações e estabelecer prioridades, porém para que haja avanços é necessário coerência não somente em metas pactuadas, mas nos indicadores e meios de verificação a fim de corroborar para análise e retroalimentação do planejamento.

Palavras-Chave: mortalidade materna; mortalidade infantil; objetivo desenvolvimento sustentável; políticas públicas; planejamento em saúde.

 

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Publicado

26-12-2023

Como Citar

DE MELO, N. C.; PEREIRA LIMA CUNHA, M. MORTALIDADE MATERNO-INFANTIL EM UM ESTADO NORTISTA BRASILEIRO: COERÊNCIA E DISCREPÂNCIA ENTRE INSTRUMENTOS DE GESTÃO E AGENDA 2030. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 1–13, 2023. DOI: 10.21680/2446-7286.2023v9n3ID32028. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/32028. Acesso em: 3 maio. 2024.

Edição

Seção

Análise Documental