SELF-MEDICATION ASSOCIATED WITH TOOTHACHE: A SYSTEMATIC LITERATURE REVIEW
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2023v9n3ID33232Resumo
Introdução: A automedicação consiste na escolha e uso de medicamentos sem prescrição ou orientação de um profissional de saúde. Essa prática tem sido amplamente divulgada em todo o mundo, o que tem contribuído para uma série de desfechos adversos à saúde, como atraso no diagnóstico, piora do quadro clínico, interações medicamentosas, intoxicações e reações adversas, que tendem a comprometer a segurança do paciente. Objetivo: Analisar a prevalência da automedicação associada à dor de dente, os principais fatores associados à automedicação em pacientes odontológicos, bem como traçar o perfil dos medicamentos utilizados por esses indivíduos, a via preferencial de administração e as principais fontes de medicação. Metodologia: Uma revisão sistemática foi desenvolvida de acordo com os itens de relatório preferidos para revisões sistemáticas e meta-análises (PRISMA). Foram pesquisados artigos relevantes publicados nos últimos dez anos, sem limitação de linguagem, utilizando os seguintes descritores/MeSHterms e palavras-chave: "self-medication" e (toothache or "dental pain") não Child. Resultados: A busca inicial encontrou 57 manuscritos. Quatorze artigos, de delineamento transversal, foram considerados elegíveis e incluídos para a revisão. Conclusões: A prevalência de automedicação para dor de dente variou de 6,5% a 100,0%. Fatores culturais e econômicos, barreiras de acesso, alto custo dos tratamentos odontológicos, falta de tempo e dinheiro e a percepção de que os problemas odontológicos não são um problema grave estão entre os principais fatores associados à prática. Em relação aos medicamentos utilizados, as classes mais utilizadas foram o paracetamol, principalmente os anti-inflamatórios, principalmente o ibuprofeno, e os analgésicos por via oral.
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