INSEGURANÇA ALIMENTAR E O AGRAVO A SAÚDE BUCAL EM INDIVÍDUOS QUILOMBOLAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2024v10n3ID35022Resumo
Introdução: A dieta alimentar influencia na saúde bucal dos indivíduos, entretanto, pouco se sabe sobre a insegurança alimentar, estado nutricional e problemas de saúde bucal em indivíduos quilombolas. Objetivo: Revisar a literatura científica a fim de evidenciar aspectos relevantes do consumo alimentar por quilombolas e relacioná-los com possíveis agravos a saúde bucal desses indivíduos. Metodologia: Buscas foram realizadas nas bases de dados, PubMed, LILACS e SciELO, além de busca manual no Google Scholar, sem restrições de período. Foram utilizados descritores associados “insegurança alimentar e quilombolas”, “saúde bucal e grupo com ancestrais do continente africano” e “nutrição e saúde bucal”, tanto nos idiomas inglês e português orientado pela questão norteadora: quais interações justificam a insegurança alimentar e a saúde bucal de quilombolas? Critérios de inclusão: artigos originais e todos os tipos de revisões sobre tema quilombolas, independente da faixa etária, insegurança alimentar e nutrição. Resultados: A insegurança alimentar observada em indivíduos quilombolas faz com que estes se tornem mais suscetíveis a diminuição do ph bucal e com isso apresentem muitos problemas bucais que podem levar à perda dentária. A dificuldade de acesso aos serviços odontológicos enfrentada por este grupo populacional, faz com que os mesmos se tornem ainda mais vulneráveis em relação aos cuidados com a saúde bucal. A qualidade dos serviços de saúde bucal na Atenção Primária em Saúde (APS) deve ser avaliada. Conclusões: Dificuldades de acesso aos alimentos, ingestão de alimentos calóricos e de pobre valor nutricional ou mesmo o jejum intermitente, aumentam o índice de cárie e doença periodontal impactando na alta prevalência de perda dentária em quilombolas. Processos educativos provenientes da APS que associem nutrição saudável e hábitos de higiene deveriam ser repassados de forma simples e eficaz, para motivar comportamentos positivamente transformadores neste segmento populacional.
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