CONDIÇÕES DE TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA DE CIRURGIÕES-DENTISTAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Resumo
Introdução: O exercício profissional do cirurgião-dentista o expõe a riscos ocupacionais, advindos do ambiente de trabalho e da profissão, que interferem em sua qualidade de vida. Objetivo: Nesse estudo transversal, tipo inquérito e observacional, o objetivo foi verificar a satisfação e a qualidade de vida, além da saúde de cirurgiões-dentistas do sistema público, avaliando as variáveis relacionadas ao trabalho no SUS: satisfação com emprego, ambiente físico odontológico, segurança, saúde, lazer e renda. Metodologia: Compõe o universo da pesquisa 83 profissionais de 12 municípios do Departamento Regional de Saúde XV – São José do Rio Preto/SP. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas, utilizando-se um roteiro semi-estruturado. Resultados: Os resultados apontam que, do total de 53 profissionais que sentem algum tipo de dor, 75% relataram que esta interfere no trabalho. Dentre todos entrevistados (83), 70% não consideram o ambiente físico de trabalho saudável; 69% consideram seus ambientes de trabalho “bastante” ou “extremamente” seguros; apenas 28% possuem “muito” e “completamente” oportunidade de lazer; 90% não têm dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades mas 39% considera ter “bastante” e 61% atribuem “extremamente” sentido ao trabalho que fazem. Conclusão: Conclui-se que os Cirurgiões-dentistas estão satisfeitos com o emprego no SUS e julgam seu trabalho de extrema importância. Entretanto, apontam fatores negativos que denotam a falta de organização do trabalho e o ambiente físico de trabalho insalubre. Os desconfortos térmico e sonoro, assim como a dor, são as principais queixas relatadas. A segurança não é um problema no local de trabalho, contudo a renda e o lazer, para a maioria, são insatisfatórios.
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