COBERTURA VACINAL E TAXA DE ABANDONO NAS CAPITAIS DO NORDESTE BRASILEIRO ENTRE 2018 E 2022
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2023v9n3ID31547Resumo
Introdução: O Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, coordena o processo de imunização na população e o torna mais eficaz. O PNI oferece todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, bem como campanhas de vacinação e imunobiológicos especiais, seguindo os calendários vacinais para os grupos populacionais. A Atenção Primária à Saúde é fundamental para o alcance de uma cobertura vacinal efetiva, mas enfrenta problemas como a falta de acesso à internet e desabastecimento de imunizantes, que dificultam o registro de dados e a ampliação da cobertura vacinal. Objetivo: analisar os indicadores de Cobertura Vacinal e Taxa de Abandono nas capitais do Nordeste nos últimos cinco anos. Metodologia: Estudo epidemiológico, quantitativo e descritivo. As nove capitais do Nordeste do Brasil foram selecionadas para o estudo. A temática abordada é a Taxa de Abandono Vacinal (TAV) e a Cobertura Vacinal (CV) nos últimos cinco anos nas capitais. Os dados foram coletados através da plataforma DATASUS e armazenados no Microsoft Excel. Resultados: Fortaleza teve a CV mais alta com 74,87%, com a sua maior cobertura em 2018 com 94,60%. Maceió teve a segunda maior CV, com 66,12%, com uma diminuição em 2021 para 62,14%. Conclusões: Verificou-se que Fortaleza teve a maior CV e Salvador teve a maior TAV. Algumas capitais tiveram redução na CV e aumento na TAV no período pandêmico, indicando a necessidade de mais pesquisas sobre o impacto da Covid-19 e a circulação de informações equivocadas sobre vacinação. Logo, a atuação da atenção primária à saúde é crucial para reverter essa tendência, trabalhando na implementação de campanhas de imunização e na educação em saúde.
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