PREVALÊNCIA DE SEPSE NA UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO E OS FATORES ASSOCIADOS
DOI:
https://doi.org/10.18816/r-bits.v8i4.16434Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de septcemia na unidade de tratamento intensivo e os fatores associados. Trata-se de uma pesquisa documental, de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, realizada no serviço de arquivo médico e estatístico de um hospital de referência, no período de novembro de 2017 a janeiro de 2018. A amostra constou de 67 prontuários de indivíduos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva, com diagnóstico de sepse, sendo a maioria do gênero masculino, casados, com idade acima de 60 anos. Entre os focos de infecção, destacou-se o pulmonar com 88,1%. Com relação aos agentes infecciosos, a Pseudômonas aeruginosas foi a mais prevalente com 52,2%. Quanto ao uso de antibióticos, a Polimixina prevaleceu com 35,8%, seguida de Teicoplanina com 23,9%. Dos procedimentos invasivos, a ventilação mecânica sobressaiu-se com 85,1%. As complicações mais evidentes foram disfunções respiratórias, com 95,5%, seguidas de complicações cardiovasculares, hematológicas, hepáticas e nefrológicas. Dos 67 pacientes, 83,6% foram a óbito. Ressalta-se a importância de novos estudos nesta temática, no intuito de prevenir as infecções generalizadas, reduzir a mortalidade e os fatores associados, evidenciando que a faixa etária acima de 60 anos integra a população de risco.
Palavras-chave: Sepse, Prevalência, Unidade de Terapia Intensiva.